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Governador de Mato Grosso criticou presidente da França e condenou modelo ambiental francês

(Last Updated On: 2 de novembro de 2021)

Segundo o gestor, líderes internacionais não podem exigir por questões que não cumprem.

Um dos 13 governadores brasileiros na Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP26), realizada em Glasgow, na Escócia, Mauro Mendes (DEM) afirmou que irá defender o que chamou de “reciprocidade ambiental” dos países que tem relações comerciais com Mato Grosso e o país. 

“Assim como na área diplomática, se um país exige visto nós exigimos também, nós temos que começar a exigir da França, que fala tanto em meio ambiente, que eles cumpram o tratado, que tenham redução de emissões, que façam o reflorestamento que exigem de nós”, disse durante entrevista à CNN Brasil, neste Domingo.

Em sua fala, Mauro demonstrou seu maior desconforto com a França. É que nos últimos anos o presidente Emmanuel Macron criticou por diversas vezes a atuação de controle ambiental do país e a produção do agronegócio brasileiro.

Em 2019, o francês provocou irritação no governador ao convocar os países do G7 a discutirem as queimadas na Amazônia. Na época, os questionamentos foram vistos como uma tentativa de prejudicar a imagem do Brasil.

No início deste ano, uma nova polêmica. Macron afirmou em suas redes sociais que “continuar a depender da soja brasileira seria ser conivente com o desmatamento da Amazônia”.  Mauro, então, desafiou o francês a comprovar que tem ao menos 10% dos ativos ambientais que Mato Grosso sozinho tem.

“Temos em Mato Grosso, 62% da nossa área preservada e somos o maior produtor de alimentos do Brasil e uma das maiores áreas do planeta que produz alimentos. A reciprocidade ambiental é exatamente isso, vamos exigir deles exatamente o que estão exigindo de nós. Não admito e nós brasileiros não podemos admitir só nós sermos cobrados deste problema e das ações que precisam ser feitas. A França e todos os países precisam fazer o mesmo que exigem de nós”, ressaltou.

 

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Questionado sobre os cumprimentos das metas estabelecidas pelo Acordo de Paris, Mauro avaliou que não só Mato Grosso ficou devendo em relação ao cumprimento das metas estabelecidas. Pontuou, no entanto, que o estado tem atuado para a redução do desmatamento ilegal, assim como das queimadas criminosas.

“Talvez não tenhamos atingido, mas pouca gente no planeta fez isso. Não podemos falar somente daquilo que não fizemos. Quais foram os países que atingiram essa meta? Quais foram os países que efetivamente reduziram suas emissões, pagar por serviços ambientais? Existe muita conversa no cenário internacional, mas pouca ação. Assumir compromisso como alguns países, para 2050 é muito longe para a importância que esse tema tem para o planeta”, declarou.

O governador ainda reforçou que na COP irá apresentar o programa Carbono Neutro MT, lançado na semana passada e que representa a adesão do estado à campanha Race to Zero (Corrida para o Zero), criada pelas Nações Unidas.

O Race to Zero é uma campanha global para reunir lideranças com objetivo de alcançar emissões líquidas zero de gases do efeito estufa até 2050, o que deverá limitar o aumento da temperatura global a 1,5 grau.

O Governo de Mato Grosso foi mais audacioso, e estabelece que a meta deve ser alcançada até 2035 (chegando a 80% até 2030), por meio da intensificação de ações de descarbonização, da atração de investimentos para negócios sustentáveis e para a criação de empregos verdes.

“O que meu estado está fazendo é trabalhar, rigorosamente, dentro do que estabelece o Código Florestal brasileiro. Estamos combatendo qualquer atividade ilegal, seja desmatamento na Amazônia ou no Cerrado. Temos um sistema que detecta em 24h qualquer desmatamento ilegal acima de um hectare, ninguém no Brasil tem isso. Acreditamos que preservar o meio ambiente é muito importante não só na nossa imagem e relacionamento que queremos ter com os países compradores, mas por termos a consciência de que devemos preservar”, pontuou.

O Acordo de Paris foi assinado em 2016 e tem como principal objetivo assegurar que o aumento da temperatura média global não ultrapasse 2 °C em relação aos níveis pré-industriais — preferencialmente, o limite deve ser de 1,5 °C.

Uma das maiores novidades trazidas pelo tratado  é a substituição do modelo MDL pelo mercado de carbono, passando a trabalhar com o conceito de mercado, como da competitividade e da possibilidade de ter créditos de carbono baratos para poder vender, comprar e investir no meio ambiente. Sendo assim, a emissão de carbono passa a ser uma commodity, tendo seu preço determinado pela oferta e demanda internacional.

Enquanto países da União Europeia e a Nova Zelândia, por exemplo, já avançaram na discussão e até mesmo na regulação desse mercado, a maior parte das nações ainda estuda como viabilizar esse novo mecanismo.[/read]

Com informações do Olhar Direto

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