O suspeito de ser o autor dos desvios, Dejair Francisco dos Santos (“Dejinha”), que foi mostrado aqui no portal , em matéria exclusiva, decidiu não mais devolver o montante roubado, após seu histórico de crimes ser mostrado pela imprensa.
Segundo o Procurador Geral do Município de Alta Floresta, Dr. Kleber Coutinho, que deu entrevista ao Jornal Mato Grosso do Norte, o ex-Chefe dos Próprios, “mudou de posicionamento” após as notícias veicularem na mídia local e disse que de agora em diante, “a conversa é só com o advogado”, que o mesmo contratou.
Apesar de não trazerem a público o caso, o procurador explicou que a prioridade do município era recuperar os valores desviados, mesmo por que, a punição administrativa já tinha sido tomada.
Com a mudança de posicionamento a prefeitura não teve outra alternativa a não ser prestar um Boletim de Ocorrência contra o suspeito, mas, foi surpreendida pelo fato de já haver outro boletim registrado anteriormente por terceiros sobre o mesmo caso.
Ou seja, o suspeito já estava sendo investigado pela Polícia Judiciária Civil – PJC/MT, mesmo diante da obtusidade do município.
LEIA TAMBÉM:
Diretor nomeado para cuidar da Rodoviária e Cemitério de Alta Floresta é exonerado sob suspeita de desviar valores da prefeitura O suspeito, empossado como "Chefe dos Próprios", em Janeiro de 2021, teria alterado o sistema de recebimento das taxas das empresas de ônibus que deveriam ser repassados diretamente ao município… Leia aqui... www.matogrossoaovivo.com.br
—————————————————————–
Para a Polícia Civil, a prefeitura diz que vai oferecer toda documentação necessária para a apuração dos fatos e o inquérito das investigações, de agora em diante será remetido a Justiça.
Os valores declarados pela auditoria internada prefeitura seria em torno de 38 mil reais em dinheiro, proveniente de taxas de embarques de passeiros e cargas originadas da rodoviária municipal, que deveriam ter sido repassadas ao município, mas, desapareceram no meio do caminho.
O valor original repassado pelas empresas seria de R$ 50 mil reais, porém, a prefeitura constatou que desse montante foram desviados R$ 38 mil reais, dos quais o suspeito confessou verbalmente em conversa com o judiciário do município que se apropriou do valor e tinha se comprometido a realizar a devolução do valor, mesmo após a exoneração, mas, com a repercussão das notícias mudou de ideia com a divulgação de seu passado.
Ao Jornal Mato Grosso do Norte, o procurador Kleber Coutinho disse que a prefeitura já tinha percebido a queda na arrecadação e por isso encaminhou um ofício as empresas que responderam os valores reais que vinham repassando ao ex-chefe da rodoviária.
As apurações sobre o caso estão agora sob encargo da Polícia Judiciária Civil de Alta Floresta que já fez levantamentos sobre a ficha criminal de “Dejinha” e tem até 30 dias para apresentar em juízo a providências jurídicas a serem aplicadas no caso.
|
Adicionar comentário