NOTÍCIA PUBLICADA PELO JORNAL ELETRÔNICO ODOCUMENTO – ACESSE O LINK AQUI
O deputado Romoaldo Júnior (MDB), pode deixar de disputar a reeleição este ano. Pelo menos é o que se comenta nos bastidores da Assembleia Legislativa de Mato Grosso.
O parlamentar está no seu quinto mandato de deputado estadual. A primeira eleição de Romoaldo para o Parlamento ocorreu nas eleições de 1990. Em 2000, depois de três mandatos, deixou a ALMT para ser prefeito de Alta Floresta. Voltou em 2010 para a Casa de Leis e se reelegeu em 2014.
O comentário é de que o parlamentar, devido os vários problemas que tem com a Justiça (leia-se Procuradoria Geral da República, Ministério Público e Tribunal de Contas), já teria conversado com assessores diretos sobre a intenção de deixar a disputa eleitoral de 2018.
Romoaldo Júnior, se consumar a desistência eleitoral, deve assumir a coordenação de campanha do candidato ao Senado da República, o ex-senador Jaime Campos (DEM), na região Norte do Estado, seu principal reduto político-eleitoral.
Até agora, cinco deputados da atual legislatura devem ficar fora da disputa por uma cadeira de deputado estadual. São eles: José Domingos Fraga (PSD), que já anunciou desistência, Wancley Carvalho (PV) e Baiano Filho (MDB), também já anunciaram, Dr. Leonardo (SD), que vai disputar uma vaga da Câmara Federal e Mauro Savi (PSD), que está preso por conta da Operação Bererê.
ROMOALDO JÚNIOR – O parlamentar estadual é investigado na Operação Ventríloquo, que vê indícios de superfaturamento de dívidas do Legislativo mato-grossense com o antigo banco Bamerindus, atual HSBC.
Romoaldo Júnior também é alvo de investigação, pelo Ministério Público Estadual (MPE), no âmbito da “Operação Bereré”, por suspeita de participação no esquema de fraudes a licitação, peculato, corrupção passiva e tráfico de influência no Departamento Estadual de Trânsito (DETRAN-MT).
O deputado também é investigando por suposta lavagem do dinheiro recebido através da propina paga pelo ex-governador Silval Barbosa para garantir a continuidade das obras do MT Integrado. Conforme delatou o ex-governador, cada deputado teria recebido R$ 600 mil pelo acordo e a PGR, pela procuradora-geral Raquel Dodge, suspeita que Romoaldo teria “lavado” os valores através de doações feitas à Maria Aparecida Gonçalves, mãe de sua filha.
FONTE: ODOCUMENTO.COM.BR
- Alexandre de Moraes prende Mauro Cid novamente após vazamentos de áudios - 22 de março de 2024
- OAB-MT se manifesta contra PL que altera falência e recuperação judicial - 19 de março de 2024
- Prefeitas de Mato Grosso denunciam machismo e perseguição por parte de políticos - 18 de março de 2024
Adicionar comentário