Segundo livro, advogados ocupariam o 2º lugar no ranking das 10 profissões com mais psicopatas no mundo

Um livro publicado pelo escritor britânico Kevin Dutton, chamado “The Wisdom of Psychopaths” (a sabedoria dos psicopatas), diz que a profissão de advogado só perde em nível de psicopatia, para a de cargos de administradores de grandes corporações, os chamados CEOs.

Para o escritor, que trás na capa do livro como sub-título: “O que os santos, espias e assassinos em série podem nos ensinar de sucesso”, mostra que em alguns casos, tais “psicopatas”, poderiam até mesmo ser considerados de como gênios, pois por trás de seu comportamento fora dos padrões normais, escondem-se atitudes que produzem muitas lições que poderiam ser avaliadas como exemplos de sucesso.

Em um estudo mais aprofundado, atribui-se aos psicopatas de sucesso, ou seja, aqueles que poderíamos chamar de “psicopatas do bem”, muitos exemplos de sabedoria de vida.

Ter um colega de trabalho psicopata pode ser mais comum do que se imagina e isso não significa que alguém será cortado com uma serra elétrica. Falta de empatia, tendência à insensibilidade, desprezo pelos sentimentos de outras pessoas, irresponsabilidade, irritabilidade e agressividade são as principais características da psicopatia, um transtorno de personalidade antissocial.

Nesta intrigante jornada para a vida dos psicopatas e seus infames comportamentos astuciosos, o renomado psicólogo Kevin Dutton revela que há uma escala de “loucura” ao longo da qual todos nós nos sentamos. Incorporando os mais recentes avanços em exploração cerebral e neurociência, Dutton demonstra que o brilhante neurocirurgião que não tem empatia tem mais em comum com um Ted Bundy que mata por prazer do que gostaríamos de admitir, e que um assaltante em um estacionamento mal iluminado pode , de fato, tem o mesmo equilíbrio do que um titã da indústria.

Dutton argumenta que existem de fato “psicopatas funcionais” entre nós – diferentes de seus homólogos assassinos – que usam suas personalidades distantes, inflexíveis e carismáticas para ter sucesso na sociedade, e que chocantemente, em alguns campos, as pessoas mais “psicopatas” são , o mais provável é que eles sejam bem sucedidos. Dutton desconstrói esse diagnóstico muitas vezes incompreendido por meio de reportagens arrojadas e pesquisas científicas originais, enquanto ele se mistura com criminosos insanos em uma ala de alta segurança, compartilha uma bebida com um dos vigaristas mais bem sucedidos do mundo e sofre estimulação magnética transcraniana. para descobrir em primeira mão exatamente como se sente ao ver através dos olhos de um psicopata.

Como Dutton desenvolve sua teoria de que todos possuímos tendências psicopáticas, ele apresenta o argumento de que a sociedade como um todo é mais psicopata do que nunca: afinal, os psicopatas tendem a ser destemidos, confiantes, charmosos, implacáveis ​​e focados – qualidades que são feitas sob medida. Feito para o sucesso no século XXI. Provocante em cada turno, The Wisdom of Psychopaths é uma aventura fascinante que revela que é o nosso lado negro muito difamado que muitas vezes esconde os trunfos do sucesso.

A publicação britânica The Week divulgou duas listas:

Uma com as profissões que mais possuem psicopatas e outra com as que possuem menos psicopatas.

Veja abaixo os dados:

Profissões com maior % de psicopatas

1. CEO (Líderes ou presidentes de grandes grupos corporativos mundiais)
2. Advogado
3. Apresentador de rádio e TV
4. Vendedor
5. Cirurgião
6. Jornalista
7. Policial
8. Pastor
9. Chefe de cozinha
10. Funcionário público

Profissões com menor % de psicopatas 

1. Cuidador de idosos
2. Enfermeiro
3. Terapeuta
4. Artesão
5. Esteticista
6. Voluntário
7. Professor
8. Artista
9. Médico
10. Contador

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Com informações do Nação Jurídica

Fonte: “The Wisdom of Psychopaths”, Kevin Dutton, Farrar, Straus and Giroux

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Danny Bueno - Jornalista

Diretor de Jornalismo em MatoGrossoAoVivo

Especializado em Jornalismo Político e Investigativo. Está radicado nos Estados de Mato Grosso e Rondônia, desde 1991, trabalhando para sites, jornais e emissoras de TV e rádios de Mato Grosso e Rondônia. É assessor de imprensa, roteirista, produtor, editor de conteúdo, relações públicas, consultor e analista de política e marketing social. É associado à ABRAJI -Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo.
(http://www.portaldosjornalistas.com.br/jornalista/danny-bueno).

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