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Deputada disse que os negros são um câncer e a ameaçam a sociedade de Israel?

(Last Updated On: 5 de janeiro de 2020)

Será verdade que uma deputada israelense chamada Miri Regev disse que os negros são um câncer, e que ameaçam o tecido social, além da segurança e identidade nacional de Israel?

Aliás, é interessante ressaltar neste ponto, que a imagem disseminada por essa página foi originalmente publicada por uma outra página chamada “Anti-Semitismo Brasil” em 3 de julho de 2015 (arquivo), ou seja, há mais quatro anos. Em algum momento da linha do tempo essa outra página mudou de nome e passou a se chamar “Ocupação Israelense”. Diga-se de passagem, a página “Ocupação Israelense”, claramente pró-Palestina, está inativa desde 2016, mas seu conteúdo continua sendo compartilhado até hoje.

Em ambas as publicações foram divulgados links, seja na própria publicação, seja nos comentários, para justificar tal alegação.

A página “Ocupação Israelense”, claramente pró-Palestina, está inativa desde 2016, mas seu conteúdo continua sendo compartilhado até hoje.

Em ambas as publicações foram divulgados links, seja na própria publicação, seja nos comentários, para justificar tal alegação.

Enfim! Será que a deputada israelense realmente disse isso? Será que os links mencionados corroboram com tal alegação? Descubra agora, aqui, no E-Farsas!

Verdadeiro ou Falso?

Falso! A deputada israelense Miri Regev não disse isso! Segundo o site do jornal “Yedioth Ahronoth”, a deputada (posteriormente reeleita e atual ministra da Cultura e do Esporte) disse:

Os infiltrados são um câncer em nossa sociedade. Todos os esquerdistas que entraram com recursos na Suprema Corte (contra a deportação de migrantes africanos) deveriam ter vergonha de si mesmos.

Não permitiremos que eles frustrem nossa tentativa de proteger a nós mesmos, nossos filhos, nossas mulheres e nossos locais de trabalho. Continuaremos a protestar todos os dias até que o último dos infiltrados sudaneses retorne ao seu país.

Tais frases foram proferidas durante um discurso voltado a manifestantes, que pediam a expulsão de imigrantes ilegais sudaneses de Israel, no dia 23 de maio de 2012, em Hatikva, um bairro considerado humilde ao sul de Tel Aviv, capital do país. Naquela época, a maioria dos pedidos de asilo em Israel eram oriundos do Sudão e da Eritréia.

Tais frases foram proferidas durante um discurso voltado a manifestantes, que pediam a expulsão de imigrantes ilegais sudaneses de Israel. O protesto ocorreu no dia 23 de maio de 2012, em Hatikva, um bairro considerado humilde ao sul de Tel Aviv, capital do país.

Uma Parte da Frase Pertence a Benjamin Netanyahu

O protesto, que contou com a presença de cerca de mil manifestantes, e terminou de forma violenta (imigrantes sudaneses foram agredidos por manifestantes e uma loja pertencente a imigrantes foi saqueada), aconteceu dias após Benjamin Netanyahu, primeiro-ministro de Israel, ter declarado que os “infiltrados ilegais estavam inundando o país“, e ameaçando a segurança e a identidade do Estado Judeu.

Esse fenômeno é muito grave e ameaça o tecido social da sociedade, nossa segurança nacional e nossa identidade nacional“, disse Benjamin Netanyahu.

Segundo o “The Guardian”, muitos imigrantes, principalmente do Oriente Médio e do Norte da África moravam e trabalhavam ilegalmente nas regiões mais pobres de Israel. E isso gerava uma concorrência com os israelenses de classes mais humildes. Além disso, os parques e as escassas áreas verdes ao sul de Tel Aviv eram dominados por imigrantes africanos que dormiam nestes locais durante a noite.

Trabalhadores estrangeiros e requerentes de asilo no sul de Tel Aviv, em 2011.

Uma Situação Insustentável?

No entanto, essa não era uma situação exatamente nova, e os motivos para o repúdio aos imigrantes eram os mais variados possíveis. O fenômeno migratório começou na segunda metade da década de 2000, quando um grande número de africanos entrou em Israel, principalmente através da fronteira do país com o Egito.

Num estudo publicado em dezembro de 2009, o demógrafo israelense Arnon Soffer alegou que, do ponto de vista da segurança, os imigrantes podiam servir como informantes ou agentes de organizações terroristas. Socialmente, ele alegou que estavam contribuindo para o congestionamento nas cidades e o aumento da criminalidade. Da perspectiva demográfica, ele os percebia como uma ameaça demográfica para a maioria judaica.

Segundo Sofer, não parar as ondas de imigração ilegal em um estágio inicial só levaria a ondas muito maiores no futuro. Nesse sentido, muitos israelenses, principalmente de áreas mais humildes, passaram a ter medo de sair à noite.

Em setembro de 2010, o comentarista econômico israelense Nehemiah Shtrasler estimou que imigrantes ilegais ocupavam o lugar de trabalhadores manuais mais vulneráveis, causando perda de empregos e redução de salários. Ele também alegou que eles sobrecarregavam os sistemas de saúde, bem-estar e educação.

Nunca conseguiremos elevar o padrão de vida dos necessitados e reduzir as lacunas se continuarmos absorvendo cada vez mais pessoas carentes“, disse Nehemiah Shtrasler.

A violência nunca pode ser uma resposta válida para uma crise migratória, mas é possível imaginar como muitos moradores dessas áreas mais carentes estavam ficando progressivamente saturados com tal situação, que vai muito além do preto e do branco. Querer atribuir a culpa somente a cor da pele é ignorar completamente o quão problemática uma imigração ilegal em massa pode se tornar aos moradores.

Miri Regev Estava se Referindo Estritamente aos Imigrantes Ilegais?

Essa é uma boa pergunta! As palavras “infiltrado” ou “infiltração” também não são novas no vocabulário israelense. Basta lembrar que em Israel existe um lei chamada de “Lei de Prevenção de Infiltração” vigente desde 1954, que define ofensas de infiltração armada e não armada para Israel e de Israel para países vizinhos considerados hostis. O objetivo da lei era impedir a entrada de refugiados palestinos ou seus simpatizantes em Israel e permitir sua expulsão, sob pretexto de terrorismo. Contudo, ela acabou sendo “atualizada” devido a onda migratória ilegal africana.

Segundo o site do jornal “The Jerusalem Post”, numa entrevista para uma rádio chamada “Galei Tzahal”, um dia após o protesto, Regev disse que entendia o sentimento de raiva contra imigrantes africanos. Infelizmente, no entanto, não encontramos a transcrição completa de sua fala para saber se o direcionamento era em relação aos imigrantes africanos, de maneira generalizada, ou somente os ilegais.

Embora esse seja um tema muito delicado e passível de respostas passionais, a declaração de Miri Regev não foi contra negros por simplesmente serem negros, mas contra a imigração, em princípio ilegal, de africanos. Por outro lado, tal declaração em meio a um protesto de moradores revoltados contra a presença de imigrantes africanos, ilegais ou não, foi no mínimo infeliz e naturalmente abriu margem para múltiplas narrativas.

Nem Todo Mundo Apoiou a Declaração de Miri Regev

Quem não gostou muito disso foi Yitzhak Aharonovitch, então ministro da Segurança Interna de Israel. Ele condenou a violência apresentada no protesto, mas ressaltou que imigrantes ilegais deveriam ser mandados de volta aos seus países de origem:

Peço aos parlamentares que demonstrem responsabilidade e não incitem, porque, afinal de contas, somos um setor inteiro contra outro setor. Os sudaneses e eritreus devem ser enviados de volta de maneira ordenada, porque a maioria deles é de infiltrados e não de refugiados

A oposição e grupos de direitos humanos (a exemplo do “Peace Now”) também condenaram a violência do protesto, e acusaram os parlamentares de inflamarem os ânimos dos manifestantes.

Segundo o site do jornal Yedioth Ahronoth, Miri rebateu tais acusações e disse que a utilização da palavra “câncer” tinha o objetivo de “ilustrar a propagação de um fenômeno negativo, uma manifestação de raiva que foi desencadeada após um longo tempo de pessoas se sentindo inseguras em suas próprias casas“.

Esta é uma ameaça demográfica real. Israel deve adotar o protocolo americano de retorno de infiltrados para a fronteira dentro de 72 horas. Precisamos entender que a vida dos moradores se tornou insuportável. Judeus e israelenses têm medo de viver em seu país.

Com todo o respeito à oposição e à ‘Peace Now' – eles são a razão pela qual nosso país está no estado em que se encontra. Devido as petições na Suprema Corte, não podemos deportar todos esses infiltrados para seus países de origem.

Miri Regev Pediu Desculpas pela Utilização da Palavra “Câncer”

No dia 26 de maio de 2012, Miri Regev pediu desculpas, e alegou que sua declaração foi “mal interpretada”. Em entrevista a emissora israelense “Channel 10”, ela explicou que estava falando sobre os fenômenos da imigração ilegal e não sobre imigrantes em si. Ela disse que era muito sensível a qualquer coisa que tivesse relação com o Holocausto e que tinha evitado de visitar a Alemanha até aquele ano por esse motivo. Ela também rejeitou os apelos de violência contra os imigrantes, dizendo que não havia espaço para violência de qualquer tipo na sociedade israelense.

Lamento que as coisas que eu disse tenham sido mal compreendidas… Se alguém se sentiu ofendido por elas, é claro, peço desculpas

Regev foi criticada por algumas pessoas que comparam sua declaração as acusações feitas sobre judeus durante o Holocausto e também por pacientes com câncer. Manifestantes anti-racismo realizaram um pequeno protesto em frente a sua casa, em Rosh Ha'ayin, também no sábado, pedindo que ela renunciasse. Por outro lado, ao mesmo tempo, um grupo de apoiadores, incluindo líderes comunitários dos bairros do sul de Tel Aviv, realizou uma manifestação em sua defesa.

Miri Regev (ao centro) cercada por alguns de seus apoiadores.

Miri Regev mencionou que ela não foi a primeira política israelense a comparar outras pessoas com câncer. Ela disse que o ex-primeiro-ministro Yitzhak Rabin e o diretor-geral do “Peace Now”, Yariv Oppenheimer, já utilizaram essa palavra para se referir aos assentamentos israelenses (1 | 2).

Uma Interessante Pesquisa Realizada pelo Instituto de Democracia de Israel

De acordo com o Índice de Paz do Instituto de Democracia de Israel, divulgado no início de junho de 2012, cerca de 52% dos israelenses judeus entrevistados se identificaram com a declaração de Miri Regev, sendo que um terço tolerava a violência contra tais imigrantes! No total foram entrevistadas 609 pessoas, alegadamente uma amostra representativa da população adulta de Israel.

Os apoiadores de partidores considerados conservadores e com um grau de religiosidade mais elevado exibiram uma maior identificação, mas eles não foram os únicos! Cerca de 86% dos eleitores do “Shas” e 66% dos eleitores do “Likud”, ambos partidos considerados de direita, que foram alvo da pesquisa, expressaram identificação com a polêmica declaração de Regev. Cerca 32% dos eleitores do Partido Trabalhista e 4% dos eleitores do Meretz, ambos partidos considerados de esquerda, que foram alvo da pesquisa, também expressaram tal identificação.

Já em relação ao grau de religiosidade, 81,5% e 66% dos autodenominados ultra-ortodoxos e ortodoxos, respectivamente, concordaram com a declaração de Regev. Cerca de 38% dos israelenses “seculares” também concordaram.

A Identificação Não se Limitou aos Israelenses Judeus

No entanto, a identificação não se limitou somente aos israelenses judeus, visto que 19% dos árabes também expressaram concordância com a declaração. Além disso, cerca de 33,5% dos judeus e 23% dos árabes expressaram simpatia em relação ao atos de violência contra imigrantes africanos perpetrados naquele protesto de manifestantes e moradores do sul de Tel Aviv.

A Preocupação com Imigrantes Não Se Limitou Aos Países Africanos

Embora a maior preocupação dos entrevistados estivesse relacionada a trabalhadores originários de países africanos, trabalhadores de outras partes do mundo também figuraram na pesquisa. Entre 30 e 40% dos entrevistados judeus estavam moderadamente ou muito perturbados com a presença de trabalhadores estrangeiros não africanos. Esse número subiu para 56,7% em relação a trabalhadores de Gana e Nigéria e 65,2% em relação a trabalhadores do Sudão e da Eritreia. A pesquisa não abordou questões relacionadas a cor da pele dos imigrantes.

Uma Rápida Observação

O objetivo deste artigo não é discutir a questão imigratória de africanos para Israel. Esse é um tema muito amplo, complexo, e extremamente sensível. Nosso objetivo é simplesmente mostrar que a frase dita pela deputada Miri Regev foi intencionalmente deturpada para inflamar os ânimos nas redes sociais. Isso porque bastava uma rápida pesquisa em mecanismos de busca para encontrar a frase correta. Além disso, ficou claro que não eram somente judeus ou conservadores israelenses que possuíam uma visão negativa de imigrantes, e que essa visão não era limitada aos africanos.

Isso não quer dizer que uma parte da sociedade israelense não discrimine outros povos pela cor de suas peles. Infelizmente isso acontece, assim como em outros países ao redor do mundo. Da mesma maneira, isso também não quer dizer que os israelenses, como um todo, sejam racistas. Muitos israelenses sentem que Israel tem uma responsabilidade especial em ajudar refugiados em condições tão adversas.

E a Foto Utilizada na Publicação?

A foto utilizada na publicação não tem nenhuma relação com o protesto ocorrido em 23 de maio de 2012! Na verdade, a foto foi tirada pelo fotógrafo Yotam Ronen, do coletivo “Activestills”, em 17 de dezembro de 2013, durante a “Marcha da Liberdade”, na cidade de Jerusalém, em Israel.

A foto foi tirada pelo fotógrafo Yotam Ronen, do coletivo “Activestills”, em 17 de dezembro de 2013.

Eis a descrição da foto:

Oficiais de imigração israelenses prendem requerentes de asilo africanos durante um protesto do lado de fora do parlamento israelense após uma marcha de três dias do deserto do Negev a Jerusalém, em 17 de dezembro de 2013. Mais de 150 requerentes de asilo, que estavam detidos nas instalações de Holot, não apareceram para o confinamento na noite de domingo. Eles marcharam para Beer Sheva, a mais de 50 quilômetros de distância, onde passaram a noite na rodoviária central, em meio a um inverno congelante e, na manhã do dia 16, começaram a marcha para Jerusalém para protestar contra a política do governo de Israel em relação aos refugiados.

A lei israelense permite que as autoridades de imigração prendam os requerentes de asilo africanos, sem julgamento, por um período de três anos*, enquanto o Estado se recusa a verificar os pedidos individuais de asilo. Eles passaram a segunda noite no Kibutz Nachshon. Oficiais de imigração israelenses prenderam todos os imigrantes que participaram da marcha, enviando-os de volta à prisão.

*Posteriormente o governo israelense, sob pressão da Suprema Corte, aprovou uma emenda a “Lei de Prevenção de Infiltração” reduzindo o período de detenção para um ano e propôs a detenção indefinida em centros de detenção “abertos” sem revisão judicial.

Um Detalhe Interessante que Não Fizeram Questão de Mostrar

Evidentemente, a cena de dois oficiais brancos segurando um negro pode ser visualmente impactante para muitas pessoas. No entanto, essa não foi a única foto tirada durante a marcha. Numa outra foto, tirada pelo fotógrafo Oren Ziv, é possível ver um oficial de imigração israelense, negro.

Nenhuma página crítica a ação, exceto o próprio “Activestills”, fez questão de divulgar essa foto. O motivo? Bem, provavelmente, uma foto como essa não ajudaria a propagar a narrativa de uma eventual ação de “caça aos negros” por parte de Israel.

E as Fontes Citadas nas Publicações?

Para tentar alegar que tal declaração tinha sido realmente dada pela deputada Miri Regev, algumas fontes foram apontadas. No caso da página “A culpa é da Estrela”, um usuário citou num comentário um curto texto opinativo de um antigo blog do historiador Marcos Guterman, no site do “Estadão”. Já a página “Ocupação Israelense” (“Anti-Sionismo Brasil”) citou um artigo publicado no site do jornal “Yedioth Ahronoth” e outro publicado no site “Huffington Post”.

Em nenhum deles, Miri Regev aparece dizendo que os negros eram um câncer na sociedade israelense.

Conclusão

Falso! A deputada israelense Miri Regev não disse que os negros são um câncer ou ameaçam a sociedade de Israel. Originalmente, em 2012, ela disse que os infiltrados eram um câncer na sociedade israelense! Embora esse seja um tema muito delicado e passível de respostas passionais, a declaração de Miri Regev não foi contra negros por simplesmente serem negros, mas contra a imigração, em princípio ilegal, de africanos.

Cabe destacar, no entanto, que tal declaração foi dada em meio a um protesto de moradores revoltados contra a presença de imigrantes, ilegais ou não, do Sudão. Portanto, essa foi uma declaração, no mínimo infeliz, e que naturalmente acabou abrindo margem para múltiplas narrativas.

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