Passados 11 dias do ocorrido a família da vítima diz que até agora não chegou em acordo quanto ao comprometimento no tratamento dos diversos traumas sofridos pela jovem.
O ACIDENTE Na noite de Sábado (08/02), um grave acidente foi registrado no Bairro Almeida Prado por volta das 20:00hs, envolvendo a empresária do ramo editorial, Abgail Carlini, que conduzia um Fiat Uno Way 1.0 (Placa NPQ 0245), e uma jovem de nome, Yane Suenia Barbosa Klann (20 anos), conduzindo uma Moto Biz 125 (Placa NUE 5522), que transitava pela Avenida João Caguinato e foi abalroada pela empresária na esquina da Rua dona Ana Cândido. A moto da jovem Yane Suenia chocou-se frontalmente com o carro da empresária, e segundo informações de uma testemunha ocular, no momento do acidente, a empresária fez curva da esquina sem frear, impossibilitando que vítima pudesse escapar do impacto. No local do acidente, foram tiradas fotos pelos familiares da empresária e depois repassadas em alguns grupos de whatsapp, como forma de comprovar o socorro a vítima, e pelas imagens fica visível que o veículo partiu da pista contrária, em cima da faixa de pedestre, arrastando a moto Biz 125 a pista que deveria ter sido tomada. A TESTEMUNHA No momento do acidente, a proprietária do imóvel que fica na esquina do local, Dona Laureni Lima da Silva Santos, que é a principal testemunha do fato, cedeu entrevista a nossa reportagem, afirmou que a empresária não fez qualquer menção de frear na curva da esquina, que tem sinalização trânsito expressa no sentido de impedir o avanço de veículos, mas, segundo a testemunha, a empresária simplesmente passou olhando “distraídamente” para a sua casa e entrou de uma vez na curva, bem rente ao meio fio da calçada de sua casa, passando por cima de uma poça de água da esquina, ou seja, na mão contrária que deveria ter tomado. Apesar de não ter visto o impacto, que ocorreu em fração de segundos após a curva da empresária, a testemunha diz que ela e seu esposo correram para fora de casa e foram os primeiros a dar início no socorro a vítima, enquanto isso a empresária saiu do carro, visivelmente abalada com o ocorrido e dizia que não viu a vítima vindo em sua direção. Momentos após o acidente, os parentes da empresária, que moram a poucos metros do acidente, apareceram e levaram a empresária para sua residência como forma de acalmá-la, ficando no local seu filho e um suposto advogado que teria aparecido imediatamente após o fato ocorrido. Durante todo momento, desde a chegada do Corpo de Bombeiros, até a vítima ser conduzida ao Hospital Regional de Alta Floresta, a empresária e os familiares prestaram socorro a vítima, e após o acidente, retiraram os veículos da cena do acidente na avenida, pois que apesar de ter sido solicitada, a presença da Polícia Civil e da Polícia Militar, familiares da vítima não foram atendidos e tiveram como explicação que, só poderiam vir ao local se caso houvesse óbito no acidente.
O veículo da empresária foi prontamente enviado a uma oficina da cidade, logo após o acidente, enquanto a moto da vítima encontra-se com a frente completamente destruída, ainda no quintal da casa da testemunha, que fica na esquina do local do acidente. O DESCASO Para a família da jovem, que está internada no setor intensivo do Hospital Regional de Alta Floresta, aguardando passar por diversos procedimentos cirúrgicos, a insensibilidade e falta de comprometimento da empresária está ficando cada dia mais patente, pois desde o dia do acidente a mesma não se prontificou se quer a fazer uma visita a jovem, e durante conversa na delegacia de Policia Civil, os mesmo se negaram a assumir quaisquer custas com tratamentos futuros, de ordem física ou psicológica, a que a jovem venha a necessitar. A jovem apresenta um quadro estável, porém grave, diante das múltiplas fraturas sofridas em decorrência do acidente, conforme apresentado nas imagens de raio X a jovem teve fraturas nos dois lados da bacia, nos dois fêmur, no braço direito, punho direito, no joelho, no tornozelo e na tíbia (canela), ao todo, pelo menos 9 fraturas detectadas e se encontra totalmente imobilizada no leito do hospital com as pernas tracionadas com dois galões de 10 litros. SONHO INTERROMPIDO A jovem trabalha como gerente em um supermercado de Alta Floresta e faz faculdade de engenharia civil, mas, terá seus sonhos e projetos interrompidos por longos meses devido aos tratamentos severos que terá que suportar durante sua recuperação, mas, as sequelas dos traumas sofridos certamente ficarão por toda vida. PROCEDIMENTOS LEGAIS Tanto os pais da vítima, quanto a empresária registraram boletim de ocorrência sobre o fato ocorrido, sendo que os pais foram no mesmo dia (Sábado – 08/02), e a empresária fez seu registro no Domingo (09/02), passados mais de 12 horas do acidente, por volta do meio dia. As duas versões do ocorrido divergem quanto a responsabilidade do acidente, sendo que a empresária afirma que parou e olhou para os dois lados da pista, antes de entrar na curva, mas, sua versão é contestada tanto pelos pais, quanto pela testemunha que já prestou depoimento na delegacia de Polícia Civil de Alta Floresta, e confirmou toda história que contou a nossa reportagem. Para dar andamento no processo, a Polícia Civil colheu o depoimento da vítima (17/02 – Segunda) e após ouvir os relatos da mesma, o delegado Vinícius Nazário decidirá se haverá abertura de inquérito para apurar se houve ou não responsabilidade do acidente, por parte da empresária, que poderá vir até a responder por lesão corporal culposa (Art. 302/303 CTB), segundo o delegado titular da Polícia Civil de Alta Floresta, Vinícius Nazário. Já a família de Yane Suenia, alega que a empresária deveria responder pelo Art. 306 do CTB, apesar de não ter sido possível comprovar se a empresária estava com sua capacidade psicomotora comprometida (alcoolizada), que estabelece para casos semelhantes de lesão corporal dolosa, em que se assumem o risco de causar o acidente, mas mesmo que não tenha sido de forma proposital, conforme estabelece e preceitua também o Código Penal em seu (Decreto-lei nº 2.848/40). VERSÃO DA EMPRESÁRIA Em contato com a empresária Abgail Carlini, a mesma nos direcionou para colher a própria versão dos fatos com o seu advogado, Dr. Joel Quintella, que disse não poder tratar do assunto no momento, a não ser que fosse em forma de direito de resposta, por tanto deixamos desde já o canal aberto o espaço para que a versão da Sra. Abgail Carlini, por meio de seus advogados, seja expressa em nosso portal a qualquer tempo. |
IMAGENS DE RAIO X DAS FRATURAS CAUSADAS PELO ACIDENTE:
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