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Polícia Civil descobre venda de certificados falsos para uso em Teste Seletivo da Prefeitura de Alta Floresta

(Last Updated On: 21 de dezembro de 2020)

NOTA À IMPRENSA

A investigações tiveram como ponto de partida cadastros feitos pela Secretaria de Educação, que já havia feito denúncia em público sobre as suspeitas da fraude em entrevista na televisão.

A denúncias iniciais, que deram origem as investigações, partiram da Controladoria Geral do Município.

A Polícia Civil de Alta Floresta-MT, instaurou inquérito policial para apurar a venda de certificados falsos de cursos de qualificação profissional e de publicação de artigos científicos utilizados para a contagem de pontos no processo seletivo de contratação de Professor, Técnico de Desenvolvimento de Educação Infantil, Apoio Administrativo Educacional e Técnico de Administração Educacional realizado pela Secretária Municipal de Educação de Alta Floresta.

As investigações foram iniciadas após a Controladoria Geral do Município receber denúncias de diretores de escolas desconfiados da venda de certificados para a contagem de pontos no processo seletivo, o que permitiria maior pontuação e melhor classificação aos pretensos candidatos.

Os fatos foram noticiados no dia 16/12/2020, por meio de um relatório da CGM/AF apontando irregularidades. Com base nas informações, a Autoridade Policial, Dr. Vinícius de Assis Nazário, Delegado Titular de Alta Floresta, representou pela medida cautelar probatória de busca e apreensão na residência da suspeita S.F.L (49 anos), sendo apreendidos documentos e aparelhos eletrônicos (computador e celular) que serão periciados.

De acordo com o delegado Dr. Vinícius Nazário, durante a busca foi encontrado material probatório suficiente para demonstrar a venda de certificados falsos de publicação de artigos científicos para uso no processo seletivo, e ainda, a venda de artigos e trabalhos de conclusão de curso para estudantes universitários de Alta Floresta e região.

Segundo o delegado os suspeitos poderão responder por crimes como falsidade ideológica, falsidade documental e uso de documento falso, a depender da forma como os documentos foram utilizados.

A investigação é conduzida pela Polícia Civil de Alta Floresta e conta com a participação institucional da Controladoria Geral do Município e do Ministério Público. A busca e apreensão foi coordenada pelo delegado Vinícius Nazário e realizada pelos investigadores Natália dos Santos Furini, Lindiomar Santos Pereira e Rodrigo Piloni.

Assessoria PJC/Alta Floresta

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