O PGR afirmou ainda que buscará a Justiça para tentar barrar a investigação e disse que poderá recorrer até mesmo a tribunais internacionais.
Na manhã desta sexta-feira (26), o procurador-geral da República (PGR), Augusto Aras, afirmou que o inquérito aberto pelo Superior Tribunal de Justiça – STJ contra procuradores da Lava Jato é “extremamente grave e preocupante” por não atender aos requisitos legais. O anúncio foi feito por Aras na sessão do Conselho Superior do Ministério Público Federal – CSMPF. Aras recebeu manifestações de apoio de todos os outros conselheiros do MPF sobre esse assunto. O assunto provocou um momento de união entre todos os integrantes do conselho, que já haviam solicitado a Aras que tomasse providências sobre o assunto. A investigação aberta de ofício pelo presidente do STJ, Humberto Martins, será conduzida pelo próprio presidente da corte, nos mesmos moldes do inquérito ilegal das Fake news, aberto pelo Supremo Tribunal Federal – STF. A investigação em questão, na esteira das novas mensagens hackeadas da força-tarefa tornadas públicas depois que a defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva recebeu autorização do Supremo Tribunal Federal para acessar o acervo da Operação Spoofing, aberta em meados de 2019 contra o grupo responsável pelo ataque cibernético. Aras frisou que a Lei Complementar 75, de 1993, estabelece que um membro do Ministério Público só pode ser investigado por outro membro do MP e que, no caso do inquérito das Fake news, não há nenhum procurador investigado.
O PGR citou que o inquérito do STJ pode abrir a possibilidade de “cada tribunal de justiça, cada tribunal regional federal, cada tribunal regional do trabalho e eventualmente cada tribunal regional eleitoral, valendo-se por remissão e analogia” criar um expediente semelhante para investigar membros do Ministério Público, o que criaria obstáculos para a atuação livre da instituição. Apesar de ter mantido uma relação conflituosa com as forças-tarefas da Lava-Jato, é a primeira vez que Aras sai em defesa dos procuradores do caso, mas desta vez por entender que a iniciativa abriria um precedente para atingir toda a instituição. Aras não explicou claramente quais ações vai tomar na Justiça para tentar barrar o inquérito.
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FONTES: AGÊNCIA BRASIL / GAZETA BRASIL
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