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Doença da “Vaca louca” detectado em Mato Grosso é fato isolado segundo Ministério da Agricultura e Pecuária

(Last Updated On: 3 de junho de 2019)

Publicado em 03/06/2019 – 

Sem revelar em qual município foi detectado o animal com a doença, o Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento – MAPA, garantiu que todas as providências foram tomadas antes mesmo da execução do animal e que não há riscos de contaminação da população por consumo de carne bovina.

A doença é caracterizada pela rápida deterioração mental, dentro de alguns meses. As pessoas, eventualmente, entra em coma.

Conhecida como Encefalopatia Espongiforme Bovina, o “Mal da vaca louca”, é extremamente rara e não tem cura, em mais de 20 anos de vigilância para a doença, o Brasil registrou somente três casos de EEB atípica e nenhum caso de EEB clássica, a doença ficou mais popular no final dos anos 90 e causou grande preocupação em alguns países da Europa enfrentaram um surto de casos de vaca louca por causa do consumo, por outros animais, de ração processada de bovinos afetados pela doença.

O Ministério da Agricultura confirmou que o caso registrado em Mato Grosso e uma ocorrência é isolada e não traz risco para a população.

Segundo a Secretaria de Defesa Agropecuária do ministério, o caso foi registrado em uma vaca de corte de 17 anos. O animal foi abatido e teve o material de risco de contaminação retirado e incinerado no próprio matadouro. Os produtos derivados da vaca foram identificados e apreendidos preventivamente.

Com as medidas preventivas tomadas, a pasta descarta o risco de a doença passar para a população porque não houve ingresso de nenhum resíduo do animal na cadeia alimentar de humanos e de ruminantes. O Ministério da Agricultura reiterou que a doença, na variedade atípica, ocorre de maneira aleatória, espontânea e esporádica, sem estar relacionada à ingestão pelo animal de alimentos contaminados.

Após a confirmação do caso, que só saiu nessa sexta-feira (31), o Brasil notificou oficialmente a Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) e os países importadores. No entanto, todas as ações sanitárias para eliminar o risco foram tomadas preventivamente pelo Ministério da Agricultura e pelo Instituto de Defesa Agropecuária de Mato Grosso, antes mesmo da emissão do laudo final da morte do animal. A propriedade de origem tinha sido interditada imediatamente após a detecção da suspeita.

O Ministério da Agricultura ressaltou que o caso isolado não mudará a classificação de risco do Brasil para a doença. O país continuará a ser considerado de risco insignificante.

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