Um analista de sistemas brasileiro é o criador do robô Laura, tecnologia implantada nos hospitais para ajudar a identificar riscos de sepse, doença causada por uma infecção em todo o organismo que pode levar à morte.O curitibano Jacson Fressato criou o robô depois de sofrer uma experiência trágica com sua filha em 2010.Laura nasceu prematura e ficou na UTI pré-natal por 18 dias, onde acabou morrendo em decorrência de sepse. Nesse período em que passou no hospital, ele viu que alguns dos problemas que causavam a doença poderiam ser evitados se fossem detectados antes. Como funcionaCaptando informações dos pacientes a cada 3,8 segundos, o robô consegue determinar o risco de desenvolverem ou não a sepse. Para isso, o robô observa todos os pacientes que estão internados em um hospital — não apenas na UTI — e chega a salvar no mínimo uma pessoa por dia.
Dessa maneira, a Laura não dispara alertas a todo momento, já que isso faria com que os médicos começassem a ignorar os seus avisos. Após o alerta, as equipes dos hospitais trabalham imediatamente, oferecendo tratamentos para evitar maiores complicações, que possam evoluir para uma transferência para as UTIs ou, até mesmo, a morte. O robô já está presente em hospitais como o Nossa Senhora das Graças, em Curitiba, e a Santa Casa da cidade paranaense Londrina.
InvestimentoCom o robô, Jacson, diz que não pretende buscar culpados pela morte de sua filha e sim ajudar a evitar que outras pessoas acabem desenvolvendo a doença.
Ele encontrou apoio em Cristian Rocha, um especialista em inteligência artificial que estava procurando um projeto que trouxesse benefícios à sociedade.
Assista o depoimento dele no TED:Com informações da Galileu |
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