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VÍDEO | “Não adianta o iFood mandar recado” diz Ministro do Trabalho, após ameaças de deixar o Brasil

(Last Updated On: 4 de março de 2024)

Em recente declaração, Marinho enfatizou que as tentativas da empresa de influenciar o governo através de mensagens e contatos com representantes e aliados não surtirão efeito.

Motoristas de App como Uber terão um sindicato para financiar e pagarão 7,5% para a previdência social, além de 20% bancado pelas empresas, com salário mínimo de R$ 32,09/hora.

O Ministro do Trabalho, Luiz Marinho, expressou firmeza em sua posição contra o que ele classifica como práticas exploratórias de empresas de aplicativos como o iFood

O ministro ressaltou que o governo está aberto ao diálogo e passou um ano conversando com representantes de diversas plataformas digitais, incluindo iFood e Mercado Livre. No entanto, apontou que essas empresas demonstraram resistência em adaptar seus modelos de negócios para assegurar remunerações justas e condições dignas para os trabalhadores.

Luiz Marinho comemorou a recente regulamentação que beneficia motoristas de aplicativos de transporte, como Uber, estabelecendo que eles terão direito a sindicalização, contribuição previdenciária de 7,5% a ser paga pelo trabalhador e 20% pela empresa, além de um salário mínimo garantido de R$ 32,09 por hora trabalhada.

Aos motoristas de aplicativos de entrega e motoboys, o ministro indicou que ainda estão em curso discussões para alcançar uma regulamentação semelhante. Empresas como iFood e Rappi consideram a fixação de um pagamento mínimo de R$ 25 por hora trabalhada para entregadores algo “inaceitável”, temendo que isso possa comprometer a continuidade de suas operações no Brasil.

ASSISTA A FALA DO MINISTRO DURANTE A ASSINATURA DA PL:

 

Luiz Marinho deixou claro que o governo não vê problema na saída dessas empresas do país se elas não estiverem dispostas a garantir condições justas de trabalho, mencionando até a possibilidade de envolver os Correios em alternativas para a prestação desses serviços. O governo Lula, assim, reitera seu compromisso em defender os direitos dos trabalhadores frente às grandes corporações do setor tecnológico.

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