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Novo áudio de integrante da família que morreu no Chile reforça que vítimas não receberam socorro a tempo

(Last Updated On: 4 de junho de 2019)

Publicado em 04/06/2019 – 

A TV Nativa de Alta Floresta exibiu ontem (03/06), com exclusividade um novo áudio, com cerca de 43 segundos, enviado por Débora Muniz, uma das vítimas da tragédia no Chile, que levantou muitas questões que precisam ser apuradas pelas autoridades chilenas.

Em áudio a vítima relata que todos já estavam inconscientes e ela não conseguia raciocinar direito para entender o que estava acontecendo.

A tragédia aconteceu no último dia 22 de maio (quarta feira), em Santiago, capital do Chile, aonde a família estava a passeio turístico e também tinham programado comemorar o aniversário de 15 anos da filha Caroline, que seria no dia 24 (sexta feira), mas, todos acabaram falecendo em decorrência, segundo as autoridades chilenas, de um vazamento por monóxido de carbono, no interior do apartamento que alugaram por maio de um aplicativo de celular.

No áudio, exibido no programa Olho Vivo, que vai ao ar ao meio dia, pela TV Nativa, emissora da Rede Record em Alta Floresta, Mato Grosso, a vítima relata em tom desesperador, por meio de um áudio enviado a irmã Raquel, em São Paulo, o drama do momento que estavam vivendo, com os estranhos sintomas que estavam sendo apresentados por toda família horas antes de virem a óbito.

ASSISTA O VÍDEO AONDE O NOVO ÁUDIO FOI REVELADO:

Em um outro áudio, mais dramático ainda, exibido anteriormente pela Record de São Paulo, também enviado para a irmã Raquel, ela já havia relatado que o socorro havia sido solicitado, mas, estava demorando demais, e ela, sem saber o que fazer ou a quem mais recorrer, percebia que não tinha mais forças para socorrer nem a si mesma.

No áudio ela relata que tinha a suspeita de que a família teria sido contaminada por algum “vírus”, pois não estava entendendo por que todos estavam passando tão mal ao mesmo tempo, sem forças para reagir diante do mal estar apresentado. Ao relatar os sintomas, ela diz que todos estavam passando muito mal, com as articulações paralisadas e roxas, vômitos, sinais de fraqueza e falta de ar, enquanto aguardavam o socorro da emergência, porém, já não tinha mais forças para se salvar.

As autoridades chilenas foram alertadas desde as 15:00 hs da tarde, por um familiar que conseguiu entrar em contato, dizendo que um sobrinho estava passando mal, e posteriormente  pelo consulado brasileiro, mas, aparentemente conforme relata a vítima em seu áudio, houve demora excessiva no atendimento e socorro as vítimas.

Em entrevista cedida a uma emissora do Chile, um dos responsáveis pela operação de resgate das vítimas no apartamento, Ezequiel Petersen, adjunto do Consul brasileiro, em que houve a tragédia, afirma que houve sim contato telefônico, com uma tentativa de diálogo com um “sobrinho” das vítimas, como não havia uma compreensão maior do que estava acontecendo, devido a barreira linguística, só então, decidiram se dirigir ao local aonde as vítimas foram encontradas já sem vida.

Segundo conclusões das investigações chilenas sobre o caso, a causa da morte teria sido mesmo intoxicação por monóxido de carbono, mas, a perícia também seguia outras linhas de investigação, como vazamento de gás de cozinha, vazamento no aquecedor de água ou vazamento no aquecedor geral.

Morreram na tragédia o Casal Débora Muniz do Nascimento de Souza, Fabiano de Souza, os filhos do casal Caroline e Felipe, além do casal Jhonatas Krueger e Adriane Padilha Krueger, sendo que Adriane era natural de Alta Floresta – Mato Grosso.

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