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Caminhoneiros protestam pela demora na liberação da 163 e acusam exército de abandono e prejuízos

(Last Updated On: 7 de março de 2019)

Um grupo de caminhoneiros que está parado a mais de 10 dias, segundo eles, sem água e comida, na BR 163, resolveu se manifestar contra a atuação do exercito e a interrupção do tráfego.

Milhares de famílias dependem do sustento e provisão de seus lares pelo trabalho desses caminhoneiros.

Para eles, a presença do exército no trecho que liga Guarantã do Norte/MT a Novo Progresso/PA, não adiantou de nada nos últimos dois anos, pois desde o período que assumiram o controle da estrada nada avançou e nem um metro de asfalto teria sido pavimentado.

Segundo os caminhoneiros, mais de 5 mil homens e quase 3 mil caminhões parados, sem contar ônibus e carros pequenos (camionetes), sem nenhum posicionamento do governo federal, que inviabiliza tanto a passagem do trecho quanto o retorno para casa, pois a falta de assistência logística e os ganhos baixos com as cargas desmotiva os profissionais.

Sem poder ir, Porto de Miritituba/PA, ou voltar para pegar a rota Porto Velho/RO, pois o DNIT trancou as vias com apoio da Polícia Rodoviária Federal e o Exército tem feito as escoltas nestes trecho.

DNIT

Em nota o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) informa que o bloqueio na rodovia BR-163 para o trânsito de carretas e caminhões, na altura das cidades de Santa Helena (MT) e Guarantã do Norte (MT), foi prorrogado.

A BR-163 é a principal via de transporte da produção de soja para a região. O trecho bloqueado impede a circulação de caminhões para o Norte do país.

O Dnit informou que o bloqueio, vai ser prorrogado por causa da continuidade de chuvas intensas.

“A rodovia ainda precisa de reparos para evitar formação de novos bloqueios”, afirmou o departamento.

OS CAMINHONEIROS

O líder dos caminhoneiros “Cristiano Lopes da Silva Reolon , de 33 anos, é um dos organizadores do movimento, disse que o exercito os deixou abandonados, que estão sem água e alimentação, a dias parados eles cobram uma solução o governo federal, ou seguem viagem ou volta para trás, argumenta.

Em resposta ao que o Exército tem noticiado, os caminhoneiros afirmam que não estão recebendo ajuda nem água do Exército, a única ajuda que tem recebido seria do Posto Miriam, que manda água e refeição para os caminhoneiros a medida que vão conseguindo avançar no piores trechos da Rodovia.

“Nós merecemos respeito. Estamos abandonados sem alimento e àgua, o exercito esta mais de dois anos e não fez um metro de pavimento, este trecho inviabilizou o nosso trabalho, que já estava difícil com o frete baixo e o tempo que ficamos parados na rodovia”, reclamaram para a Polícia Rodoviária Federal.

EM VÍDEOS, CAMINHONEIROS DEMONSTRAM JÁ ESTAR CANSADOS DE ESPERAR PELAS PROVIDÊNCIAS:

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