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Prefeitura admite desvio de dinheiro de ex-chefe da rodoviária e negociava devolução

(Last Updated On: 12 de dezembro de 2021)

ACORDO FRUSTRADO – 

O valor subtraído dos cofres públicos seria da ordem de 38 mil reais, conforme informações oficiais da procuradoria geral do município, que tentava reaver por meio de acordo amigável.

Empresas confirmaram valores pagos diferentes dos apresentados por Dejair

O suspeito de ser o autor dos desvios, Dejair Francisco dos Santos (“Dejinha”), que foi mostrado aqui no portal , em matéria exclusiva, decidiu não mais devolver o montante roubado, após seu histórico de crimes ser mostrado pela imprensa.

Segundo o Procurador Geral do Município de Alta Floresta, Dr. Kleber Coutinho, que deu entrevista ao Jornal Mato Grosso do Norte, o ex-Chefe dos Próprios, “mudou de posicionamento” após as notícias veicularem na mídia local e disse que de agora em diante, “a conversa é só com o advogado”, que o mesmo contratou.

Apesar de não trazerem a público o caso, o procurador explicou que a prioridade do município era recuperar os valores desviados, mesmo por que, a punição administrativa já tinha sido tomada.

Com a mudança de posicionamento a prefeitura não teve outra alternativa a não ser prestar um Boletim de Ocorrência contra o suspeito, mas, foi surpreendida pelo fato de já haver outro boletim registrado anteriormente por terceiros sobre o mesmo caso.

Ou seja, o suspeito já estava sendo investigado pela Polícia Judiciária Civil – PJC/MT, mesmo diante da obtusidade do município.

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Para a Polícia Civil, a prefeitura diz que vai oferecer toda documentação necessária para a apuração dos fatos e o inquérito das investigações, de agora em diante será remetido a Justiça.

Os valores declarados pela auditoria internada prefeitura seria em torno de 38 mil reais em dinheiro, proveniente de taxas de embarques de passeiros e cargas originadas da rodoviária municipal, que deveriam ter sido repassadas ao município, mas, desapareceram no meio do caminho.

O valor original repassado pelas empresas seria de R$ 50 mil reais, porém, a prefeitura constatou que desse montante foram desviados R$ 38 mil reais, dos quais o suspeito confessou verbalmente em conversa com o judiciário do município que se apropriou do valor e tinha se comprometido a realizar a devolução do valor, mesmo após a exoneração, mas, com a repercussão das notícias mudou de ideia com a divulgação de seu passado.

Ao Jornal Mato Grosso do Norte, o procurador Kleber Coutinho disse que a prefeitura já tinha percebido a queda na arrecadação e por isso encaminhou um ofício as empresas que responderam os valores reais que vinham repassando ao ex-chefe da rodoviária.

As apurações sobre o caso estão agora sob encargo da Polícia Judiciária Civil de Alta Floresta que já fez levantamentos sobre a ficha criminal de “Dejinha” e tem até 30 dias para apresentar em juízo a providências jurídicas a serem aplicadas no caso.

 

 

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