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Profissionais da educação de Alta Floresta realizarão dia de paralisação em cobrança ao Piso Nacional

(Last Updated On: 6 de maio de 2022)

Sem ter proposta do Executivo Municipal com relação ao pagamento do Piso Nacional da Educação para o Ensino Médio, professores e demais profissionais de Educação de Alta Floresta afirmam que não irão abrir mão do benefício.
A categoria realizou uma Assembleia na quarta-feira, 4, na sede da entidade, e decidiu que irá paralisar as atividades por um dia na próxima terça-feira, 10. Os profissionais irão se reunir em frente a prefeitura para uma manifestação. Em seguida seguirão a pé até na Câmara Municipal, para cobrar apoio do Poder Legislativo.
Por enquanto, segundo a vereadora e presidente do Sintep em Alta Floresta, ilmarli Teixeira (PT), a paralisação será apenas por um dia, com o objetivo de se buscar o diálogo com o poder executivo e conclamar apoio de todos os profissionais, dos pais de alunos e da sociedade.
Segundo ela, a única proposta que os profissionais da educação receberam está condicionada a reestruturação do Plano de Cargo, Carreira e Salário da categoria- PCCS.
No entanto, o Plano só contempla os efetivos e, atualmente, na prefeitura de Alta Floresta, a maioria dos profissionais do setor é de interinos.
“Reestruturar o PCCS é um direito da gestão, mas não pode condicionar o piso profissional a uma reestruturação de carreira, porque não há amparo na legislação. O que recebemos até agora de reposição foi os 10% dos RGA- Reposição Geral Anual. E para chegar ao piso nacional faltam 23.24% que é o que temos por direito. E os trabalhadores não abrem mão deste percentual”, afirma Ilmarli.
Diante da posição irredutível da administração, a vereadora disse que a categoria irá continuar buscando mecanismo para a aplicação da lei com base no diálogo.
“Estamos buscando dentro de propostas e diálogo, mas se não tiver jeito será preciso movimentos mais radicais e a greve é um deles”, assevera.
Para ela, como não houve proposta e até agora reinou o silêncio por parte das autoridades municipais com relação as cobranças inerentes ao pagamento do Piso Nacional da Educação, o que se subentende-se é que a categoria está sendo ignorada.
“O silêncio pela não resposta, significa que a própria Secretaria Municipal de Educação, não está considerando e não tem interesse em construir elementos que, pelo menos dê condições para os trabalhadores discutir. Não deram a devida importância”, enfatiza.
Conforme ela, vale ressaltar que hoje na prefeitura de Alta Floresta, há cerca de 270 profissionais efetivos e os interinos são mais de cerca de 460.
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FONTES: AGÊNCIA BRASIL / TERRA BRASIL
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