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Sem palanque, Moro é odiado pela esquerda, rejeitado pela direita e está de olho no eleitorado de Ciro

(Last Updated On: 7 de junho de 2020)

Ex-ministro prega ser “defensor da democracia” e tenta captar o bloco dos insatisfeitos.

MOROCRACIA | O ex-juiz tenta se vender como um ‘defensor da democracia’.

Se até ser defenestrado do Ministério da Justiça o ex-juiz Sérgio Moro era o queridinho da direita, depois que saiu ‘atirando’ na gestão que integrou passou a ser considerado um traidor. Bolsonaristas não perdoam o ex-ministro por ter acusado o presidente Jair Messias Bolsonaro de tentar interferir na Polícia Federal, e não querem saber dele nos palanques.

Do outro lado, a esquerda nunca aceitou as acusações e condenações impostas por Moro quando era juiz, contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Em entrevista à Folha, ele declarou, “há uma incompreensão do que foi a Operação Lava Jato, um caso judicial de investigação de corrupção. Há pessoas que ficam ressentidas porque alguns de seus ídolos políticos foram atingidos. Assim como atingiu o ex-presidente Lula, atingiu o ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha. As pessoas foram processadas pelo crime de corrupção, que não tem nada de democrático (…)”.

O ex-juiz tenta se vender como um ‘defensor da democracia’, e tenta capitalizar o eleitorado insatisfeito com  Jair Messias Bolsonaro, que também não quer saber do PT, ou seja, está de olho nos eleitores de Ciro Gomes.

Ele disse sobre as condenações da Lava Jato na mesma entrevista, “Essas questões nunca foram de nível pessoal. Agora, se há uma incompreensão das pessoas que fazem parte desses movimentos em relação à minha pessoa, talvez não seja o caso então, porque não me querem lá, não vou aderir, mas sempre tive minha posição muito firme de defesa do Estado de Direito e da democracia. Minha própria saída do governo é isso. A democracia é um pressuposto fundamental, independentemente de qualquer partido, qualquer grupo. Na democracia temos muito mais pontos em comum do que divergências. As questões pessoais devem ser deixadas de lado.”

 

 

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