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Mauro Mendes segue intransigente e não abre mão de parcelar 13° e atrasos salariais

(Last Updated On: 8 de janeiro de 2019)

Em reunião realizada na noite de segunda feira (07/01), do Fórum Sindical no Palácio Paiaguás, o governador  Mauro Mendes “bateu na mesa”, e enterrou as todas as esperança dos funcionários público que ganham acima de 4 mil em todo o Estado.

A proposta anunciada pelo chefe do Executivo é de que os servidores receberão uma quantia salarial até o dia 10 do mês subsequente, e o complemento do valor será feito no decorrer daquele mês.

 

Apesar da insistência das entidades envolvidas que estavam presentes, o governador foi irredutível e disse nao tem como “rever” o parcelamento do 13° salário dos servidores, de novembro e dezembro, bem como a traso do salário de dezembro que só será pago ao final de janeiro.

Mesmo acuado pelos servidores, Mauro se manteve irredutível.

Conforme ficou decidido pelo governador e sua equipe, o 13° só será pago mesmo em dezembro de 2019, e que nada será resolvido a curto prazo, a  não ser que surja alguma solução miraculosa ou entre algum recurso que caracterizou como “extraordinário” no caixa do Estado.

Mauro Mendes (DEM) anunciou que deve realizar o pagamento da folha salarial de janeiro por “faixa de valor”. A proposta anunciada pelo chefe do Executivo é de que os servidores receberão uma quantia salarial até o dia 10 do mês subsequente, e o complemento do valor será feito no decorrer daquele mês. 

“No próximo mês, nós traremos, se o nosso sistema permitir, se nossos técnicos conseguirem fazer essa alteração, nós vamos mudar e vamos fazer um pagamento por faixa de valores, aonde os mais de 100 mil servidores vão receber então um valor que o caixa permitir,  R$ 5 mil,  R$ 6 mil para todo mundo. Não interessa quanto a pessoa ganha, vamos pagar ali, se for possível R$ 6 mil, se for possível R$ 7 mil, o que a arrecadação nos permitir”, exemplificou. 

Mendes explicou que nova proposta era para ter sido feita no pagamento da folha de dezembro, mas não houve tempo hábil. E que, com este formato de pagamento, no decorrer do mês fará o pagamento do complemento do salário.

“À medida que for tendo a disponibilidade financeira, a gente vai complementando esses valores para aqueles servidores que tem faixa salarial maior. Então é uma mudança que já pedimos para que seja feita. A limitação de não ter sido feita agora, foi realmente de ordem sistêmica, de mudar aquilo que já tinha gerado que já tinha sido empenhado e já estava liquidando para o pagamento. Então nos disseram que não era possível fazer”, explicou. 

ASSISTA O VÍDEO COM TRECHOS DA REUNIÃO:

O representante do Fórum Sindical, Oscarlino Alves, destacou que o governador apresentou os números do caixa do executivo. De positivo, ele citou que ficou comprometido pelo secretário de Fazenda, Rogério Gallo, e de Gestão, Basílio Bezerra, que mesmo com a situação atual do executivo, não terá congelamento salarial dos servidores, e que novos projetos devem ajudar a mudar a realidade financeira do Estado. 

“Os secretários confirmaram que não haverá o congelamento dos salários, vai um pacote para se melhorar a receita do estado em relação a reedição do Fethab que vai dar um incremento de R$ 50 milhões mês na conta no erário público que vai permitir fazer compromisso com folha de pagamento”, disse. 

Oscalino avisa que o objetivo do Fórum não foi negociar salário, mas sim mostrar a indignação dos servidores ao novo gestor.

“Foi apresentado os números para nós. Não fomos lá para negociar salário, parcelamento de salário de ninguém, fomos lá para ratificar que é inconcebível 13° dos colegas aniversariantes do mês de novembro e dezembro que está atrasado e ao ser apresentado parcelamento que nós não concordamos com isso o 13 de colegas que vão fazer aniversário a partir de agora em janeiro de 2019 que o governo quer arrastar para dezembro de 2019”.  

O sindicalista ainda cobra que o Executivo faça o pagamento dos encargos e juros que é imposto na constituição do Estado por conta do atraso salarial.

Oscalino avalia que será necessária uma conversa com a categoria, para saber como agirão perante a situação dos atrasos salariais.

“Eles dizem de corpo presente e garantem e apresentam os números que não tem esse recurso para poder pagar agora e a gente vai ver como a gente vai reagir coletivamente a toda essa pendenga que a gente está sofrendo aí”.

 

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