Em reunião realizada na noite de segunda feira (07/01), do Fórum Sindical no Palácio Paiaguás, o governador Mauro Mendes “bateu na mesa”, e enterrou as todas as esperança dos funcionários público que ganham acima de 4 mil em todo o Estado.
Apesar da insistência das entidades envolvidas que estavam presentes, o governador foi irredutível e disse nao tem como “rever” o parcelamento do 13° salário dos servidores, de novembro e dezembro, bem como a traso do salário de dezembro que só será pago ao final de janeiro.Conforme ficou decidido pelo governador e sua equipe, o 13° só será pago mesmo em dezembro de 2019, e que nada será resolvido a curto prazo, a não ser que surja alguma solução miraculosa ou entre algum recurso que caracterizou como “extraordinário” no caixa do Estado. Mauro Mendes (DEM) anunciou que deve realizar o pagamento da folha salarial de janeiro por “faixa de valor”. A proposta anunciada pelo chefe do Executivo é de que os servidores receberão uma quantia salarial até o dia 10 do mês subsequente, e o complemento do valor será feito no decorrer daquele mês.
Mendes explicou que nova proposta era para ter sido feita no pagamento da folha de dezembro, mas não houve tempo hábil. E que, com este formato de pagamento, no decorrer do mês fará o pagamento do complemento do salário.
ASSISTA O VÍDEO COM TRECHOS DA REUNIÃO: O representante do Fórum Sindical, Oscarlino Alves, destacou que o governador apresentou os números do caixa do executivo. De positivo, ele citou que ficou comprometido pelo secretário de Fazenda, Rogério Gallo, e de Gestão, Basílio Bezerra, que mesmo com a situação atual do executivo, não terá congelamento salarial dos servidores, e que novos projetos devem ajudar a mudar a realidade financeira do Estado.
Oscalino avisa que o objetivo do Fórum não foi negociar salário, mas sim mostrar a indignação dos servidores ao novo gestor.
O sindicalista ainda cobra que o Executivo faça o pagamento dos encargos e juros que é imposto na constituição do Estado por conta do atraso salarial. Oscalino avalia que será necessária uma conversa com a categoria, para saber como agirão perante a situação dos atrasos salariais.
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