Site icon MatoGrossoAoVivo

Selma Arruda segue pensamento do MPF e afirma que voto secreto favorece a corrupção no Congresso Nacional

(Last Updated On: 21 de maio de 2020)

A senadora diplomada Selma Arruda (PSL) criticou o despacho do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Dias Toffoli, que revogou a decisão que garantia voto aberto na eleição para Mesa Diretora do Senado.

 

Na opinião da juíza aposentada, o STF errou e jogou contra os interesses da população.

  “Voto de agente público eleito pelo povo deve ser aberto. A Constituição Federal é clara ao determinar que a administração pública deve ser transparente. Voto aberto é sinônimo de transparência e de prestação de contas do detentor de mandato político para com seus eleitores. Isso é primordial”, escreveu em postagem no Facebook.

Ocorre que em 19 de dezembro, o ministro do STF Marco Aurélio Mello acatou mandado de segurança interposto pelo senador Lasier Martins (PSD-RS) requerendo voto aberto na eleição para Presidência do Senado. A decisão foi revogada por Dias Toffoli ontem (9).

Para Selma, o voto secreto favorece a corrupção. Isso porque os senadores podem participar de negociações não republicanas.

“Qualquer ato secreto é ambiente propício para negociatas ilícitas, nos moldes do que sempre aconteceu no Brasil. Vou lutar muito para mudar essa triste realidade, a partir da mudança na legislação”, completa.

Na semana passada, Selma criticou a decisão do PSL nacional de lançar o Major Olímpio (PSL-SP) à presidência do Senado. Afirmou que a candidatura do correligionário favorece Renan Calheiros (MDB-AL) e citou como alternativas Tasso Jereissati (PSDB-CE) e Álvaro Dias (Podemos-PR).

Sair da versão mobile