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Conheça o professor de Harvard que se tornou bilionário graças ao coronavírus e ainda vai ao trabalho de bicicleta

(Last Updated On: 22 de maio de 2020)

“Não preciso do dinheiro. Tenho um estilo de vida acadêmico. realizo pesquisas em meu laboratório”.

“Minha filosofia é investir no que acredito e sou um cientista por natureza. Adoro descobrir coisas”…

O professor de biologia de Harvard e empresário em série Timothy Springer achou, há uma década, que uma empresa de biotecnologia poderia ser algo promissor e fez um investimento inicial. Agora, graças principalmente a essa aposta na Moderna, de Cambridge, Massachusetts, ele é um bilionário.

As ações da companhia, que atualmente possui uma vacina para a Covid-19 em testes clínicos sendo feitos em seres humanos, subiram mais de 12% nesta semana, superando a queda geral do mercado de ações.

Esse aumento transformou Springer em um bilionário: a Forbes estima que, agora, o professor tenha um patrimônio de US$ 1 bilhão com base em sua participação acionária de 3,5% na Moderna e em mais três pequenos negócios de biotecnologia.

“Minha filosofia é investir no que acredito e sou um cientista por natureza. Adoro descobrir coisas”, disse Springer, 72 anos, à Forbes.

“Muitos cientistas abrem empresas, mas poucos são bem-sucedidos. Sou um investidor ativo e também um cientista muito rigoroso, e é por isso que tenho uma média alta de tacadas certeiras.”

A Moderna anunciou que a Food and Drug Administration (FDA, o equivalente à Anvisa no Brasil) incentivou seu esforço na criação do que pode vir a ser a primeira vacina para a Covid-19. A Moderna, foi a primeira companhia a iniciar testes em humanos, em 16 de março, em Seattle, e suas ações quase triplicaram de valor desde que a OMS declarou a pandemia em 11 de março. O crescimento vertiginoso já havia levado a um outro novo bilionário – o CEO Stéphane Bancel, que agora tem uma fortuna de US$ 2,1 bilhões.

Além de investidor bilionário em biotecnologia, Springer é professor de química biológica e farmacologia molecular na Harvard Medical School, onde começou a lecionar em 1977 e, atualmente, orienta estudantes de pós-doutorado em seu laboratório. Em sua pesquisa como imunologista em Harvard, descobriu moléculas associadas à função linfocitária, que levaram ao desenvolvimento de vários medicamentos baseados em anticorpos aprovados pela FDA.

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