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Site da Capital afirma que Romoaldo Jr. não disputará mais a reeleição por problemas na justiça

(Last Updated On: 17 de maio de 2020)

NOTÍCIA PUBLICADA PELO JORNAL ELETRÔNICO ODOCUMENTO – ACESSE O LINK AQUI

O deputado Romoaldo Júnior (MDB), pode deixar de disputar a reeleição este ano. Pelo menos é o que se comenta nos bastidores da Assembleia Legislativa de Mato Grosso.

O requerimento foi negado de forma liminar (provisória) pelo ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal (STF), que apenas autorizou os mandados de buscas e apreensões contra os políticos.

O parlamentar está no seu quinto mandato de deputado estadual. A primeira eleição de Romoaldo  para o Parlamento ocorreu nas eleições de 1990. Em 2000, depois de três mandatos, deixou a ALMT para ser prefeito de Alta Floresta. Voltou em 2010 para a Casa de Leis e se reelegeu em 2014.

O comentário é de que o parlamentar, devido os vários problemas que tem com a Justiça (leia-se Procuradoria Geral da República, Ministério Público e Tribunal de Contas), já teria conversado com assessores diretos sobre a intenção de deixar a disputa eleitoral de 2018.

Romoaldo Júnior, se consumar a desistência eleitoral, deve assumir a coordenação de campanha do candidato ao Senado da República, o ex-senador Jaime Campos (DEM), na região Norte do Estado, seu principal reduto político-eleitoral.

Até agora, cinco deputados da atual legislatura devem ficar fora da disputa por uma cadeira de deputado estadual. São eles: José Domingos Fraga (PSD), que já anunciou desistência, Wancley Carvalho (PV) e Baiano Filho (MDB), também já anunciaram, Dr. Leonardo (SD), que vai disputar uma vaga da Câmara Federal e Mauro Savi (PSD), que está preso por conta da Operação Bererê.

ROMOALDO JÚNIOR – O parlamentar estadual é investigado na Operação Ventríloquo, que vê indícios de superfaturamento de dívidas do Legislativo mato-grossense com o antigo banco Bamerindus, atual HSBC.

Romoaldo Júnior também é alvo de investigação, pelo Ministério Público Estadual (MPE), no âmbito da “Operação Bereré”, por suspeita de participação no esquema de fraudes a licitação, peculato, corrupção passiva e tráfico de influência no Departamento Estadual de Trânsito (DETRAN-MT).

O deputado também é investigando por suposta lavagem do dinheiro recebido através da propina paga pelo ex-governador Silval Barbosa para garantir a continuidade das obras do MT Integrado. Conforme delatou o ex-governador, cada deputado teria recebido R$ 600 mil pelo acordo e a PGR, pela procuradora-geral Raquel Dodge, suspeita que Romoaldo teria “lavado” os valores através de doações feitas à Maria Aparecida Gonçalves, mãe de sua filha.

FONTE: ODOCUMENTO.COM.BR

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