Site icon MatoGrossoAoVivo

Diretora do Hospital Regional de Alta Floresta afirma que UTI´s estarão em funcionamento a partir de Fevereiro

(Last Updated On: 17 de maio de 2020)

Após quase quatro anos as obras de construção de dez leitos de UTI do Hospital Regional Albert Sabin de Alta Floresta, deve ser entregue ainda no mês de fevereiro.

É difícil avaliar os prejuízos que o atraso nas obras trouxe a população, após anos de expectativa

É o que afirma a Diretora geral da unidade, Sônia Venice:

“Já está quase pronta agora estamos em fase de compra de equipamentos, já temos bastantes equipamentos, mas, ainda está faltando alguns e acreditamos que até final de fevereiro ela (UTI), já vai estar pronta para entrega.”

Sônia explicou que a obra precisou basicamente ser refeita o que atrasou todo o processo.

“Nós tivemos todo um retrabalho uma alteração do projeto, tivemos uma troca de pisos, portas então tudo que estava pronto tivemos que refazer, porque não estava adequado”, explica Venice.

Sônia Venice

A diretora destacou que agora nesta fase final a direção falta acertar alguns detalhes como a compra de um gerador de energia e a instalação de um padrão exclusivo para a unidade de tratamento intensiva.

Os materiais que a unidade já possui foram adquiridos com o recurso de R$ 1.635.076,10 (um milhão, seiscentos e trinta e cinco mil e setenta e seis reais e dez centavos), bloqueados junto ao Estado pela justiça em agosto 2016, quando iniciada a obra que a princípio tinha um prazo de conclusão de 120 dias, e os leitos deveriam entrar em funcionamento ainda no ano seguinte, porém, segundo a direção da época, a verba bloqueada não foi suficiente, devido a mudanças no projeto.

A diretoria do HRAS, solicitou novo bloqueio de recursos, de cerca de R$ 1.000.000,00 (um milhão de reais), que não foi atendido pela justiça, que devolveu a responsabilidade da construção para o Estado.

Conforme a gestora afirmou, hoje a responsabilidade é toda do Estado, com um acompanhamento do Ministério Público, todo o dinheiro também foi utilizado que havia sido bloqueado também foi aplicada, mesmo a obra tendo que ser toda refeita.

 “Teve uma sequência de erros, talvez não erros, mas a falta de acompanhamento técnico desde o início até o final da obra, mas as empresas receberam todos os serviços prestados”, destacou a Diretora, que não consegue avaliar o valor total que já foi gasto nesses quatro anos de projeto”.

O processo licitatório para contratação da empresa médica já foi iniciado pela secretaria estadual de Saúde.

“Uma empresa especializada em UTI com intensivistas, médicos tudo com conhecimento de UTI” “já teve uma abertura que agora só estamos aguardando”, destacou Sônia.

Colaboração: Kariny Santos (entrevista concedida em 17/01)

Sair da versão mobile