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Escritora carioca finda biografia de Pedro Casaldáliga e busca recursos para publicar

(Last Updated On: 21 de novembro de 2018)

Arquivo Pessoal

Dom Pedro Casaldáliga recebe a escritora Ana Helena Tavares, na casa católica onde mora, em São Félix do Araguaia

A jornalista carioca Ana Helena Tavares, 33 anos, estava escrevendo um livro sobre a ditadura militar brasileira, em 2010, quando, depois de entrevistar nomes de diversos segmentos, como jurídico e político, procurou fontes da igreja católica que pudessem tratar do assunto. Em setembro de 2012, deparou-se com um ícone da resistência ao poder militar, dom Pedro Casaldáliga.
O bispo espanhol, há quase uma década se mudou para São Félix do Araguaia (a 1.173 km de Cuiabá), onde mora e escreve histórias de apoio aos que chama de marginalizados.

“Fui à casa dele, o entrevistei e me encantei”

“Fui à casa dele, o entrevistei e me encantei”, comenta a escritora, que terminou uma biografia sobre o católico e, sem editora para publicá-lo, está fazendo a venda prévia do livro pela internet. Para comprar, só acessar a loja virtual.
O primeiro livro dela, de entrevistas sobre a ditadura militar, e se chama “O problema é o medo do medo”. Saiu em março de 2016.
“Fui leva-lo de presente a dom Pedro, em uma segunda visita, acompanhada por um tio que sofreu tortura na ditadura militar, motivo que me levou a me interessar pelo este momento sombrio do país. Ele foi preso, indo ao cinema, na Cinelândia, no Rio, só por ser confundido com um guerrilheiro, não se sabe qual, ficou desaparecido por cinco dias, estava no Doi-Codi”, detalha. O Doi-Codi era a polícia repressiva da ditadura.

“Dá-nos, Senhor, aquela PAZ inquieta/Que denuncia a PAZ dos lucros fartos/A PAZ que nos sacode”
Trecho de “A paz inquieta”, de Dom Pedro
Na primeira visita, em 2012, Ana Helena encontrou o bispo, que também é poeta, com Mal de Parkison inicial e falando com certa dificuldade. Na segunda, em 2016, já estava de cadeira de rodas e com a fala ainda mais comprometida. Decidiu que faria uma biografia dele e passou quase três anos apurando e escrevendo. Entrevistou pessoas de renome, como Leonardo Boff e Frei Beto, e outras fontes, como o advogado e escritor Fábio Konter Comparato e Modesto da Silveira, também advogado, que defendeu presos políticos na ditadura.
Pretendia lançar a biografia de Dom Pedro, em fevereiro deste ano, quando completou 90 anos. “Um bispo contra todas as cercas – A vida e as causas de Pedro Casaldáliga” sairia  por uma grande editora, mas a crise financeira alegada pela empresa literária embargou os planos. “Sendo assim, resolvi fazer a venda prévia”, explica.
Na opinião dela, a vida de Dom Pedro vale muito a pena ser contada. O que a surpreendeu é que 300 leitores já se manifestaram.
“Há 50 anos, desde que chegou ao Brasil, ele vive na mesma cidade, São Félix do Araguaia. Vive pobre ao lado dos pobres. A partir da ação local, abraçou causas universais. Foi a primeira pessoa pública a denunciar a escravidão contemporânea durante a ditadura militar. Abraçou a causa da Reforma Agrária e a defesa intransigente dos direitos indígenas. Preocupou-se em dar voz ao povo de diversas formas, como, por exemplo, através do jornal Alvorada, que ele criou. É um exemplo a ser seguido se quisermos construir um mundo mais solidário e justo para todos os seres humanos”, defende. DITADURA MILITAR Escritora carioca finda biografia de Pedro Casaldáliga e busca recursos para publicar Escritora carioca finaliza biografia de Casaldáliga e faz venda na internet Ana Helena conta a história de Dom Pedro Casaldáliga, e busca meios para publicar

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FONTE: RD NEWS
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