Com a votação contrária de 7 dos 13 vereadores do município de Alta Floresta, na sessão da última terça-feira (26/02), decidiram por não realizar Sessões Itinerantes, que aproximariam produtores e moradores da zona rural dos trabalhos da Câmara Municipal..
As Sessões Itinerantes, como foram chamadas, por meio do Projeto nº 151/2018, sobre o Projeto de Resolução nº 005/2018, seriam num total de 6 ao ano, seriam realizadas com intervalos de 60 dias cada, e teria data designada pela presidência e a mesa diretora, para não ferir as sessões ordinárias no município e daria oportunidade de lideranças rurais reivindicarem questões de interesse comum de cada região.Mas, após uma intensa discussão, que teve de um lado 6 vereadores a favor da proposta e 7 contrários, o “voto de Minerva”, como é chamado o voto de desempate das votações, foi decisivo e ficou por conta do vereador presidente Emerson Machado (MDB), que votou pelo arquivamento do projeto sem discussão do mérito, o que era o mínimo a se fazer em respeito aos sólidos argumentos apresentados pelos vereadores que propuseram o projeto. Em seu discurso de defesa pela rejeição da proposta, Emerson Machado concluiu que, além do fato que o projeto teria que ser apresentado pela mesa diretora, conforme parecer jurídico contrário ao projeto, e não por um grupo de vereadores, afirmou em sua fala que:
Contradizendo as palavras do vereador presidente, a vereadora Eliza Gomes, que apresentou o projeto junto com outros 4 colegas, antes mesmo da fala do vereador já havia mostrado a viabilidade total do projeto pois os custos, conforme o estudo de impacto econômico nos cofres da Câmara seriam irrisórios, diante do orçamento mensal, que passa de R$ 450 mil/mês, sendo que no máximo, de 3 a 4 mil reais/ano, saindo a R$ 496,00 por sessão, num total de 6 ao ano, conforme relatório assinado pelo Controlador Interno da Câmara, Wagner A. Floriani, a pedido da assessoria jurídica, que justificou “inviabilidade técnica e jurídica”. Além disso, cada vereador arcaria do próprio bolso com o deslocamento de sua equipe para estar presente as sessões, sem onerar assim os custos e a logística apresentada pelo presidente. Para a maioria dos vereadores que votaram contra o projeto, a principal razão de não aprovarem é que a assessoria jurídica da Câmara havia alertado que tal projeto só poderia ser originado a partir de interesse da mesa diretora, ou seja, o presidente e demais membros que dirigem a casa de leis e optaram assim por seguir o parecer jurídico para comissão da Câmara. Para o vereador Mequiel Zacarias, que fez uso da palavra e teceu duras críticas a assessoria jurídica da Câmara, o projeto tem fundamento legal, com base na Lei Orgânica do Município, que está acima do Regimento Interno da Câmara e, pode sim ser apresentado sim por um grupo de 4 vereadores ou mais que assinarem o projeto:
Em outra oportunidade de usar a palavra, a vereadora Eliza Gomes, fez questão de ironizar os colegas que estavam votando a favor do parecer jurídico, fazendo menção sobre outros projetos de interesse da prefeitura que foram aprovados pela mesma legislatura, sem respeitar os pareceres jurídicos emitidos pelo mesmo corpo jurídico da Câmara, que desaconselhava a aprovação de tais projetos, mas, naquele momento usavam como discurso o apoio ao parecer contrário na atual questão dessas sessões itinerantes:
ASSISTA O ÁUDIO-VÍDEO DA DISCUSSÃO NA SESSÃO DE ARQUIVAMENTO DO PROJETO DAS SESSÃO ITINERANTES: ENTREVISTA COM A VEREADORA AUTORA DO PROJETO – ELIZA GOMES: PROJETO DAS SESSÕES ITINERANTES APRESENTADO E RECUSADO PELA MAIORIA DOS VEREADORES: Projeto de lei Sessoes Itinerantes Estudo de imapcto sessoes itinerantes |
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