Publicado em 27/04/2019 –
SOBRE DEUSES E HOMENS –
Na lista de produtos que fazem parte dos banquetes dos ministros do Supremo Tribunal Federal, está o bacalhau norueguês, lagostas frescas e muito camarão nobre, regados à base de requintados champagnes e vinhos de 18 anos.
Conforme revelou ao povo brasileiro, o senador Jorge Kujuru, do Estado de Goiás, mas, não sem antes fazer a pergunta: “O que eles comem???”. Os 11 ministros do Supremo Tribunal Federal brasileiro esbofeteiam a cara da população com privilégios concedidos a poucos reis e rainhas que o planeta terra já concebeu. Em sua fala na tribuna do Senado Federal, que já entrou para os anais da história dos discursos mais aplaudidos e compartilhados de toda internet, Kajuru relata a lista de cargos, funcionários, mordomias e requintes que permeiam a vida de cada ministro, mostrando que no STF não há limites de regalias nababescas, de gastos com: alimentação extravagante, cursos inócuos, funcionários excessivos, desperdícios de recursos e “auxílios” em demasia que só servem para tripudiar sobre a vida sofrida da classe de brasileiros trabalhadores, que compõem a maior parte da população. Luxos esses que jamais seriam sonhados e muito menos desfrutados pela maioria destes brasileiros. Pois bem, entre os itens da lista de benefícios, funcionários e inutilidades citados na tribuna do senado pelo senador Jorge Kajuru, para atender os caprichos de cada um dos 11 ministros, considerados pelo meio jurídico como os “Guardiões da Constituição”, estão: (Dados oficiais publicados em 2016 pela então presidente do STF – Ministra Carmem Lúcia)
Que somados nunca ficam inferior a 2.450 funcionários a serviço de uma única corte, dispondo de 222 funcionários para cada um dos 11 ministros do Supremo. Programa Sociais – Viva Bem:Cursos – Yoga, Massagem laboral e Oficina de respiração. Gastos com alimentação, saúde e educação:
Logística e tecnologia:
Segundo o senador leu na tribuna do Senado, os dados apontam que os gastos somados do STF em 2016 dariam mais de meio bilhão de reais (Mais de quinhentos milhões de reais), para custear a corte suprema do Brasil. Nova Licitação para Banquetes na CorteSegundo o site da Revista IstoÉ, a corte teria encomendado uma nova licitação para comprar iguarias gastronômicas específicas que são as mais palatáveis aos gosto dos 11 ministros. (Segue a matéria): Em tempos de ajuste fiscal, quando se cobram sacrifícios de toda a sociedade para a redução de gastos públicos, o Supremo Tribunal Federal (STF) não tem sido um dos melhores exemplos de austeridade. Em meio à crise que levou-o a impor censura à imprensa, o tribunal presidido pelo ministro Dias Toffoli decidiu abrir nesta sexta-feira 26 uma licitação que agrava ainda mais sua combalida imagem: vai contratar uma empresa que sirva banquetes aos ilustres ministros togados e seus comensais. Na farra gastronômica serão gastos R$ 1,1 milhão, dinheiro que será bancado pelo cidadão comum que paga exorbitantes impostos. Os banquetes serão realizados nos amplos e luxuosos salões do próprio STF. O processo de contratação do buffet prevê o fornecimento de pelo menos 2,8 mil refeições (almoços ou jantares), 180 cafés da manhã, outros 180 brunchs (cafés mais reforçados) e três tipos de coqueteis para 1.600 pessoas. Na lista de exigências do contrato, previsto para durar 12 meses, prorrogáveis por mais 60 meses, estão pratos dignos dos melhores restaurantes do mundo, comparados aos badalados cinco estrelas do guia Michelin. No menu do Supremo, a empresa está obrigada a disponibilizar pratos com medalhões de lagosta com molho de manteiga queimada, bobó de camarão, camarão à baiana, bacalhau à Gomes de Sá, arroz de pato, pato assado com molho de laranja, galinha d’Angola assada, vitela assada, codornas, carré de cordeiro, medalhões de filé, tournedos de filé com molho de mostarda, pimenta, castanha de caju com gengibre, entre outros. Na lista de exigências está tudo o que há de melhor, que o “seu dinheiro”, pode comprar. O GlamourObviamente que para um menu desse nível seriam necessárias bebidas perfeitas para harmonizar degustações com tanto glamour. Afinal de contas, um medalhão de lagosta não pode ser servido com um vinho qualquer. E qual foi a solução adotada pelo Supremo para resolver essa delicada questão culinária? Simples. A licitação prevê que as “bebidas deverão ser perfeitamente harmonizadas com os alimentos” servidos. Justamente por isso, na lista de bebidas exigidas estão dois tipos de espumantes (brut e extra brut), que precisam ser produzidos pelo método champenoise e “que tenham ganhado ao menos quatro premiações internacionais”. Para quem não sabe, o método champenoise é o chamado “método tradicional”, cuja produção do espumante é quase artesanal e de qualidade superior ao método Charmat, mais simples e barato. Ainda sobre os espumantes, na lista do Supremo o champagne precisa ter pelo menos 12 meses de maturação. O extra brut deve ter no mínimo 30 meses. Além dessa sofisticação etílica, o STF exige que em seus banquetes a empresa vencedora da licitação disponibilize vinhos de seis uvas de variedades diferentes: Tannat, Assemblage, Cabernet Sauvignon, Merlot, Chardonnay e Sauvignon Blanc. Nos casos dos Tannat, Assemblage e Cabernet Sauvignon, o vinho precisa ser obrigatoriamente de safra igual ou posterior a 2010. Outras características singulares determinadas no edital: todos os vinhos precisam ter pelo menos quatro premiações internacionais. No caso do Tannat ou Assemblage, o STF exige que tenham sido envelhecidos em “barril de carvalho francês, americano ou ambos, de primeiro uso”. A exigência por essa característica é simples. Barris de carvalho franceses são considerados pelos especialistas como “complexos, elegantes e que geram taninos suaves na bebida”. Além disso, quando o carvalho é de primeiro uso proporciona uma bebida com maior influência do barril no processo de maturação. Sobre os vinhos brancos, Chardonnay e Sauvignon Blanc, o procedimento licitatório apresenta aspectos, no mínimo, curiosos. As uvas para as duas bebidas precisam, necessariamente, ser colhidas à mão. E se isso não fosse o suficiente, uma última, mas não menos importante exigência do Supremo: os uísques de puro malte, precisam ser envelhecidos por 12, 15 ou 18 anos. Já as cachaças para as caipirinhas devem ganhar idade em “barris de madeira nobre” por um, dois ou três anos. A empresa responsável por esse serviço de buffet será responsável por disponibilizar, em cada evento, um garçom para cada seis pessoas. Nos eventos menores, deverá haver um garçom para cada dez convidados. A deputada federal Bia Kicis (PSL-DF), que constantemente tem criticado o Supremo por suas atitudes pouco transparentes, condenou a lista de compras do STF.
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ASSISTAM O VÍDEO DO HISTÓRICO DISCURSO DO SENADOR KAJURU SOBRE AS REGALIAS DO STF:
Com informações da Revista IstoÉ
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