Publicado em 23/06/2019 –
O crime ocorreu no interior do Estado do Pará aonde o ex-PM foi localizado pelos executores na companhia de familiares que apesar de estarem juntos no momento do crime, conseguiram escapar ilesos e não sabem dar detalhes do assassinos.
O ex-PM, SD PM/MT Cleiton Xavier Costa, executado ontem (sábado – 22/06), em uma estrada vicinal de difícil acesso, de uma região de garimpo, no município de Água Boa/Pará, respondia junto ao Comando Regional da Polícia Militar em Alta Floresta, pelo crime de deserção, artigo 187 do Código Policial Militar – CPM, e o seu paradeiro era ignorado pelas autoridades que chegaram a emitir um mandado de prisão caso fosse capturado. Cleiton foi executado com vários disparos de pistola e pelo menos uma arma de grosso calibre, no local da execução foram encontrados um cartucho de espingarda calibre 12 e vários outros de pistola 9mm. A vítima estava acompanhada de um irmão e um de seus funcionário de um garimpo clandestino, que ficava próximo a um barraco aonde sua família também residia, ambos sobreviveram ao atentado, mas, disseram a polícia do Pará que no momento do crime saíram correndo e não conseguiram visualizar com detalhes quantos eram os assassinos, nem como era fisionomia dos executores, ignorando também a rota de fuga dos mesmos. Motivações do crimeO clima de mistério se instalou no caso, segundo informações, a família afirma que a vítima vinha sendo ameaçada por pessoas de Mato Grosso, tornando esta a provável motivação da fuga do PM desaparecido, que abandonou a função aqui na região norte do Estado mato-grossense, mas, há também a suspeita de que a região garimpeira apresentasse algum perigo devido ao fato da região ser disputada por outros garimpeiros. A polícia paraense trabalha com a hipótese de crime encomendado, mesmo por que os executores fugiram pela mata densa sem qualquer chances de localização, além da região ser extremamente inóspita e selvagem, o que proporciona um cenário ideal para uma “tocaia”, usualmente praticada no crime de pistolagem. Para os familiares o Ex-PM havia dito que estaria de licença médica, mas, a corporação da PM em Alta Floresta já o tinha como desertor, pois tinha sido transferido de Carlinda para Cuiabá e não se apresentou ao comando daquela região. |
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