Relatório produzido pelo Conselho Indigenista Missionário (Cimi) mostra que, em 2018, houve o assassinato de dois indígenas no estado de Mato Grosso.
O Cimi é um organismo vinculado à Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), uma das instituições mais respeitadas do país no tocante à defesa dos direitos humanos. O relatório desmente a versão dada pela representante da Articulação de Povos Indígenas do Brasil (Apib), Sônia Guajajara, filiada ao PSOL-, em fala realizada na Semana do Clima, em Nova Iorque, nesta semana. De acordo com ela, Mato Grosso seria o quarto estado com o maior número de assassinatos contra indígenas, com 25 homicídios no ano passado. A informação foi contestada pelo governador Mauro Mendes durante o evento, que questionou a representante em razão da inverdade dos dados apresentados por ela. O relatório do Cimi, intitulado “Violência contra os povos indígenas no Brasil”, mostra que o campeão em homicídios contra indígenas no ano passado foi o estado de Roraima (62), seguido de Mato Grosso do Sul (38), Paraná (8), Ceará (7) e Amazonas (6). O documento foi elaborado com base em dados da Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai), do Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM), secretarias estaduais de saúde, dentre outros órgãos oficiais. Desde o início da gestão, o Governo de Mato Grosso tem dado especial atenção à causa indígena, tendo realizado ações concretas para garantir a eles o direito à cidadania, saúde, educação, lazer e preservação da cultura. Além disso, tem atendido às reivindicações dos indígenas no sentido de ajuda-los a produzir alimentos em suas terras, garantindo o desenvolvimento sustentável das etnias. A DISCUSSÃO NA ONU:A discussão entre o governador de Mato Grosso e a índia maranhense, Sonia Guajajara, foi gravado por jornalistas presentes à discussão e o vídeo postado pelo portal O Globo. Mauro está desde a última sexta-feira (20), presente às discussões ambientais em terras americanas, na “Semana Clima”, e ainda nos eventos paralelos que vêm ocorrendo fora da agenda principal. O chefe do Executivo mato-grossense ao discordar de Guajajara mostrou, aliás, bastante irritação com a representante indígena, sobre os dados apresentados por ela, no evento, apontando o elevado índice de queimadas em reservas e assassinatos de índios em Mato Grosso. Os números usados por Sônia são da Human Rights Watch, Global Witness e do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Mendes chegou a acusar a indígena de não viver em Mato Grosso, assim longe das informações reais ao retrucar, sobretudo, a informação dada por Sônia Guajajara, que classificou Mato Grosso como o 4º estado brasileiro com o maior índice de assassinatos de indígenas no país. “Só no ano passado foram 25 assassinatos indígenas. Você sabe desta conta? Não sabe”, disse ainda Guajajara ao governador. Sônia Bone de Souza Silva Santos, nome civil de Sônia Bone Guajajara, da Terra Indígena Arariboia, no Maranhão, é uma líder indígena brasileira, formada em Letras e em Enfermagem, especialista em Educação especial pela Universidade Estadual do Maranhão. No bate-boca, Mendes acusou a índia maranhense de não conhecer o Estado para apontar números inverídicos sobre ele.
Chegando a lembra-la sobre o decreto de Bolsonaro que legalizou, este ano, as queimadas em terras indígenas. E ainda revelando que grande parte dos incêndios ocorridos em Mato Grosso, teria, aliás, começado nestas terras. (FONTE: OBOMDANOTÍCIA) |
ASSISTA O VÍDEO OM A DISCUSSÃO DE MAURO MENDES COM A INDÍGENA NA ONU:
Confira o relatório do Cimi:
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Com informações da : Secretaria Adjunta de Comunicação (Secom) – Governo do Estado de Mato Grosso
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