A VOZ QUE NÃO CALOU –
Apesar de algumas manifestações favoráveis por parte de outros vereadores a única que nunca deixou o assunto ser esquecido na Câmara Municipal foi Ilmarli Teixeira.
Desde o início do período de afastamento da diretora Cléia Rodrigues Gotten, da Escola Municipal Laura Vicunã, a vereadora Ilmarli Teixeira (PT), bradou contra as arbitrariedades e intransigências injustificáveis aplicadas a diretora nos microfones da Casa de Leis de Alta Floresta.
Foram mais de 120 dias de incertezas e evasivas que nunca se definiam por parte do executivo, e agora percebe-se claramente que não havia o que explicar, justamente por que não havia o que se justificar, e diante de tantas injustiças se calavam.
Na tarde de ontem (21/6), após uma entrevista comprometedora na Rádio Bambina FM, ao Programa Ponto a Ponto, finalmente a diretora Cléia Rodrigues recebeu um comunicado de que uma nova portaria, de nº 024/2023, que prorroga o prazo para a conclusão da sindicância, mas, liberando seu retorno as funções tinha sido assinada pelo prefeito Chico Gamba, porém, o Processo Administrativo Disciplinar (PAD), pesando ainda contra ela as acusações e prorrogando por mais 60 dias as apurações.
FALAS DA VEREADORA ILMARLI NA TRIBUNA DA CÂMARA:
As perguntas que não querem calar?
Se agora ela pode voltar a trabalhar normalmente agora, mesmo por com o processo em andamento, por que ela precisou ser afastada?
Qual a necessidade de se afastar uma servidora por estar sendo investigada, por faltas gravíssimas (Segundo a Comissão Processante), e sem se concluir a investigação permitir que ela volte como se nada tivesse feito?
Segundo informações repassadas a imprensa a mesma teria sido afastada por descumprimento de ordens.
Aonde estão essas ordens mencionadas? Por quem forem transmitidas a diretora? Aonde está o documento assinado pela diretora com pleno conhecimento dos reais motivos de seu afastamento repentino?
Muitas respostas precisam ser dadas a diretora Cléia Rodrigues Gotten, aos alunos e pais da Escola Municipal Laura Vicunã, a toda sociedade alta-florestense e, a Promotoria de Justiça do município precisa cobrar o por que uma servidora injustamente acusada pode ser responsabilizada de forma tão degradante por algo que ela não fez?
VÍDEO EMOCIONANTE DO RETORNO DA DIRETORA CLÉIA RODRIGUES:
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