Bruno Felipe / Da Reportagem
POLICIA CIVIL AFIRMA
A Delegada Regional da Polícia Civil de Alta Floresta, Dra. Ana Paula Reveles, afirmou em recente entrevista para a reportagem do Jornal O Diário/MatoGrossoAoVivo que percebeu que não houve aumento no registro de casos de violência doméstica neste ano, pois foi verificado que a mulher que passa por essa situação, devido ao isolamento social e geralmente com o agressor dentro de casa, ela sente mais dificuldade para sair e pedir ajuda, mas a delegada ressaltou que isso não significa que houve diminuição dos casos, pelo contrário. Segundo ela, através de informações de testemunhas e informantes, é possível deduzir que sim houve um aumento nos casos, mas eles estão sendo subnotificados justamente pela dificuldade das vítimas saírem de casa para acionar ajudar. Ela ressaltou que os registros de ocorrências de violência contra a mulher e pedidos de medidas protetivas na delegacia tiveram um decréscimo neste ano, justamente, segundo a delegada, pela situação da mulher não poder sair de casa, mas o que tem realmente aumentado são as situações de flagrantes, neste caso quando ocorre a “explosão” da violência e o vizinho ou algum familiar pede ajuda. “Eu venho falando da importância desse momento que estamos vivendo hoje, das pessoas terem essa responsabilidade social e denunciarem quando verificarem uma situação assim, porque aquela mulher que está sofrendo a violência dentro de casa, ela pode não estar tendo condições de chamar ajuda”, afirmou a delegada. Lembrando que quaisquer ocorrências como a violência sexual, de gênero, doméstica e psicológica, as mulheres podem e devem procurar ajuda na Polícia Militar, Polícia Civil e até mesmo no Conselho Municipal dos Direitos da Mulher (CMDM) através dos números 190, 180 ou 3521 2086, respectivamente. Um levantamento do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, divulgado neste ano através do portal G1, aponta Mato Grosso como o estado com o maior aumento no número de feminicídios durante o isolamento social se comparado aos seis estados pesquisados pela instituição, sendo São Paulo Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Acre e Pará. Com exceção do Rio Grande do Norte, os demais estados que compõem a pesquisa apresentaram redução nos registros de ocorrência que, em geral, demandam a presença física das vítimas. |
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