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Pré-candidatura ao Senado segue em ‘banho maria’, para os principais nomes em Mato Grosso

(Last Updated On: 29 de junho de 2022)

Disputa somente será atiçada após Mauro Mendes definir com qual nome fará dobradinha governador-senador.

Mato Grosso acompanha uma pré-campanha atípica ao Senado por parte de políticos à espera da definição de dobradinha para governador e senador.

Até o momento, seis nomes costuram suas candidaturas, mas esse número pode aumentar, pois, tradicionalmente, o PSol lança nome para senador.

São pré-candidatos Wellington Fagundes (PL), que tenta a reeleição; o deputado federal Neri Geller (PP); o suplente de senador e ex-deputado estadual Jorge Yanai (DC); a médica Natasha Slhessarenko (PSB); a professora da Universidade Federal de Mato Grosso/UFMT, Enelinda Scala (PT); o produtor rural Antônio Galvan (PTB); e o vereador por Cuiabá, Kassio Coelho (Patriota).      

Nenhum dos pré-candidatos apresentou plataforma parlamentar e, de igual modo, desconversam sobre composição de suas chapas.

Todos associam seus nomes à candidatura presidencial, e a maioria quer dividir palanque com o governador Mauro Mendes (União Brasil), virtual candidato à reeleição. 

A indefinição sobre a dobradinha governador-senador mantém “em banho maria” as campanhas dos pré-candidatos ao Senado que aguardam o sinal verde do governante.

A prudência política não recomenda elogiar alguém que, no amanhã, venha ser seu adversário. Em escala real, mas não dimensionada, esse quadro reflete em pré-chapas para deputado federal e deputado estadual, pela mesma razão, que engessa em parte a mobilidade dos pré-candidatos ao Senado. 

Enelinda e Natasha não deverão apoiar a tentativa de reeleição do presidente Jair Bolsonaro (PL). Enelinda é fundadora do PT em Mato Grosso. Natasha é correligionária de Geraldo Alckmin (PSB), companheiro de chapa do ex-presidente Lula da Silva.

A situação da petista é cômoda na federação que seu partido compôs com o PCdoB e o PV.

Natasha sofre resistência interna por parte de um grupo filiado ao PSB, mas, umbilicalmente, ligado a Bolsonaro.

Lula à parte, Natasha deverá acompanhar seu partido, liderado pelo deputado estadual Max Russi, e apoiar Mauro Mendes. Em seu Encontro de Tatica Eleitoral, o PT de Enelinda indicou o professor universitário Domingos Garcia ao Governo, mas sua oficialização terá que ser chancelada pela federação dos petistas, com o PCdoB e o PV

Wellington, Yanai, Galvan e Kassio não abrem mão de dobrarem com Bolsonaro.

Neri acende uma vela para o presidente, mas não apaga a de Lula, e tem trânsito em ambas as correntes, que ora polarizam o Brasil. 

À exceção de Enelinda, os demais disputam o apoio de Mauro Mendes, o que deixa o governante de saia justa e, até agora, impediu que ele se manifestasse. O nome escolhido causará descontentamento nos outros – esse é um complicador, pois, individualmente, nenhum superaria a força eleitoral da soma dos demais. 

O senador Jayme Campos (União) sugeriu que Mauro Mendes suba ao palanque com todos os candidatos ao Senado que o apoiam, mas essa proposta não teve eco entre os pré-candidatos, e o governador preferiu não a comentar. 

A proximidade das convenções, que acontecerão entre 20 de Julho e 5 de Agosto, levará Mauro Mendes a optar por um candidato ao Senado, pois, além da necessidade dessa dobradinha em si, ela está ligada à composição das chapas proporcionais à Câmara dos Deputados e Assembleia Legislativa

A escolha do senador para dobrar com Mauro Mendes movimenta os bastidores, com correntes favoráveis e contrárias. Essa ebulição, de certa forma, dá dor de cabeça ao governador, porque todos os seus personagens são ligados a ele.

É tão complexa a escolha que alguns políticos acreditam que a decisão será mais difícil ao governante do que sua disputa à reeleição. Analistas avaliam que o posicionamento dos pré-candidatos bolsonaristas não seria abalado, caso o presidente abrace um deles.

Isso, pois a participação direta de Bolsonaro nas eleições mato-grossenses será pequena porque sua vitória em Mato Grosso é tida como certeira e o eleitorado é pequeno, o que fará com que o presidenciável participe mais da campanha nos estados com maior eleitorado e também onde as pesquisas apontarem que seu desempenho não é bom. 

NOMES AO SENADO 

  • Antônio Galvan (PTB) é produtor rural, presidiu o Sindicato Rural de Sinop e a Associação dos Produtores de Soja e Milho (Aprosoja) de Mato Grosso e a Aprosoja Brasil – da qual está licenciado e foi candidato a deputado estadual.
  • Wellington Fagundes é veterinário, empresário, senador e presidente regional do PL.

Cumpriu seis mandatos consecutivos de deputado federal e em 2018 perdeu a eleição ao governo para Mauro Mendes, em primeiro turno. 

  • Nery Geller (PP) é produtor rural, deputado federal, foi vereador por Lucas do Rio Verde, secretário-executivo do Ministério da Agricultura e ministro da Agricultura no governo da presidente Dilma Rousseff. 
  • Jorge Yanai (DC) é primeiro suplente do senador Wellington Fagundes, foi deputado estadual, é o médico há mais tempo em atividade na região conhecida como Nortão.

Por rodízio parlamentar, no mandato anterior, quando foi suplente do senador Jonas Pinheiro, chegou ao Senado na condição de primeiro senador brasileiro com ancestralidade japonesa. 

  • Kassio Coelho é mestre de obras, presidente regional do Patriota e vereador por Cuiabá. Em 2018 disputou eleição para deputado federal.

Sua pré-candidatura recebeu apoio oficial da Igreja Evangélica Assembleia de Deus. 

  • Natasha Slhessarenko (PSB) é estreante em política.

É médica pediatra, empresária na área de saúde e representante de Mato Grosso no Conselho Federal de Medicina.  

  • Enelinda, é bióloga, professora aposentada da UFMT, exerceu dois mandatos de vereadora por Cuiabá e disputou várias eleições a diversos cargos, pelo PT.

FONTE: DIÁRIO DE CUIABÁ

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Danny Bueno - Jornalista
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Danny Bueno - Jornalista

Especializado em Jornalismo Político e Investigativo. Está radicado nos Estados de Mato Grosso e Rondônia, desde 1991, trabalhando para sites, jornais e emissoras de TV e rádios de Mato Grosso e Rondônia. É assessor de imprensa, roteirista, produtor, editor de conteúdo, relações públicas, consultor e analista de política e marketing social. É associado à ABRAJI - Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo.
(http://www.portaldosjornalistas.com.br/jornalista/danny-bueno).

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