VÍDEO | Em entrevista, Sec. de Saúde Alta Floresta fala da adoção do tratamento preventivo no controle da Covid-19

Até então, não se sabe por que, a Secretaria de Saúde, que até Dezembro de 2020 estava sob outra administração, se quer manifestou a intenção de adotar o protocolo de indicar o tratamento precoce no sentido de prevenir que as pessoas contraíssem o vírus de forma fatal.

Já a atual administração, explicou que devido as inúmeras frentes que foram formadas desde o início do ano para atender de forma emergencial aos novos casos que foram surgindo em decorrência das contaminações de fim de ano, não teve tempo para implantar o tratamento preventivo antes, e por isso só agora estes procedimentos serão aplicados.

Para o Secretário Municipal de Saúde de Alta Floresta, Lauriano Barella, o mais importante era cuidar das questões críticas como falta de médicos e estruturas, que estavam pesando pelo aumento assustador de mortes em decorrência do vírus.

Em entrevista, o secretário informou que apesar do tratamento precoce estar sendo implantado, cada caso será analisado antes de ser entregue a medicação aos pacientes que recorrerem aos postos de saúde, pois tudo dependerá da avaliação do médico responsável, no sentido de evitar ser feita a distribuição de remédios para pacientes que possam ter reações contrárias a estes medicamentos.

Inclusive o secretário citou que há suspeitas de casos de pessoas de Alta Floresta que acabaram morrendo, por se auto-medicar, sem passar pela área da saúde municipal ou estadual, desconhecendo que a cloroquina poderia produzir reações adversas em seus organismos, pois segundo ele, o remédio é contra indicado em certos tipos de organismos sensíveis ou alérgicos a droga, porém, não informou quem foram os casos.

No caso dos protocolos que serão aplicados em Alta Floresta, o secretário informou que o mesmo será introduzido pelo médico responsável, com Ivermectina, vitaminas D e C, além do Zinco, que são, segundo o secretário, os mais utilizados em casos de tratamento precoce.

Perguntamos quanto a divulgação do protocolo em amplo aspecto a toda sociedade, e o secretário disse que há preocupação por parte da secretaria municipal em sair divulgando tal lista de remédios, pois assim como se deu no caso da auto-medicação com a Cloroquina, não só em Alta Floresta, mas, em todo país, pode ser que as pessoas passem a buscar tais remédios nas farmácias e deixem de ser acompanhadas pelos médicos nos postos de saúde que seria o procedimento mais seguro.