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Boletins de Ocorrência são registrados contra Hospital Regional de Alta Floresta após suspensão do Processo Seletivo

(Last Updated On: 3 de julho de 2019)

Como a decisão judicial de suspender o Processo Seletivo do Hospital Regional foi divulgada menos de 24 horas antes do início das provas, centenas de inscritos de outros municípios vizinhos, não receberam a tempo a informação e com isso só foram informados por terceiros ao chegarem no local das provas.

A direção do Hospital Regional afirma que apenas cumpriu a ordem judicial e que não tem autorização para comentar sobre o caso.

O governo do Estado bem que tentou por meio de uma Tutela Antecipada garantir a realização do Processo Seletivo, mas, o pedido foi indeferido pelo desembargador Juvenal Pereira da Silva, do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, no Sábado (29/06), às 16:28 hs da tarde.

A decisão pegou a todos de surpresa, tanto aqueles que moram no município, quanto aqueles que viriam de outras cidades para participar da prova,  que seriam realizadas das 08h00 às 12h00, horário de Mato Grosso, na sede da SECITECI, centro e das 14h00 às 18h00, na UNEMAT, localizada na perimetral Rogério Silva.

Nestes casos, a grande maioria dos moradores de outras cidades não teve tempo hábil para ser informada, sendo que a única informação a respeito era dada por meio de aplicativos de celular, mas, nada oficial foi repassado pelos órgãos governamentais.

Em alguns sites de notícia, ainda na sexta feira (29/06), circulou um breve comunicado da Secretaria de Estado de Saúde (SES-MT), de que o Estado teria conseguido derrubar a liminar que barrava a realização do Processo Seletivo, mas, a verdade é que ainda não havia saído a decisão por parte do desembargador plantonista do TJ/MT, e a impressão que se causou foi de que as provas seriam realizadas normalmente, o que com certeza provocou uma grande confusão na cabeça dos pretendentes as vagas que realizariam as provas.

Com a não realização do Processo Seletivo, para muitos que vieram até o município e se deparam com as portas fechadas, sem qualquer informação in loco por parte da equipe do Hospital Regional, para esclarecer o que realmente estava acontecendo, e quem arcaria com os transtornos  e embaraços causados pela total desinformação, alguns participantes que estavam inscritos recorreram a Polícia Militar, ainda no Domingo pela manhã, para fazer um Boletim de Ocorrência contra o Hospital Regional.

As duas “vítimas”, compareceram ao COPOM de Alta Floresta, relatando que foram fazer a prova no local designado, porém no local foram informados por outros candidatos que lá estavam também desorientados, que as provas haviam sido canceladas, e sem ninguém da organização das provas ou do Hospital regional para explicar o que havia acontecido.

As duas vítimas, são da cidade de Lucas do Rio Verde e relataram ainda que tiveram gastos com estadia, alimentação e transportes, mas até a presente hora ninguém do Hospital Regional ou da Secretaria do Estado de Saúde se pronunciou sobre o caso.

 

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