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Lúcia Tiso não dirige mais o Hospital Regional de Alta Floresta, governo do Estado substituí por servidora de carreira

(Last Updated On: 14 de agosto de 2019)

Em um breve comunicado a imprensa, a Secretaria Estadual de Saúde do Estado de Mato Grosso informou que o Hospital Regional de Alta Floresta está sob nova direção geral, desde ontem 13/08 (Terça).

Sob nova direção, o Hospital Regional deverá passar por reformas administrativas após a inclusão de novos contratados

Após uma série de denúncias e problemas causados pela gestão truculenta da ex-diretora geral, Lúcia Tiso, segundo os próprios funcionários da unidade estadual de saúde, o governo do Estado, por meio de nota da secretaria de saúde, decidiu substituir por outra servidora de carreira, que já atuou na saúde do município de Alta Floresta, ex-diretora do Escritório Regional de Saúde de Alta Floresta, Sônia Vanice Gonçalves Marques.

Segundo fontes, após articulações internas, Lúcia Tiso estaria de malas prontas para o  município de Colíder,  para onde foi transferida pelo Estado, tendo assumido em Janeiro deste ano (2019), a servidora ficou no cargo de diretora por cinco meses e vinte e oito dias. (Exclusivo)

A nota da Secretaria de Saúde do Estado, afirma que a nomeação inesperada tem o objetivo de “manter uma relação de transparência com a sociedade”, e acontece poucos dias após as provas do Processo Seletivo, que convocará novos profissionais para preencher o quadro funcional da unidade regional de saúde.

Com esta alteração no quadro da direção geral do HRAS, o governo do Estado indica que está tentando limpar sua imagem diante dos incidentes que envolveram a ex-diretora e os profissionais demitidos sumariamente por não concordarem com a forma como seriam realizadas as provas da primeira convocação para Processo Seletivo, o que gerou uma briga na justiça, que acabou dando ganho de causa aos argumentos dos funcionários.

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Alguns participantes da primeira convocação do Processo Seletivo chegaram até a registrar Boletim de Ocorrência no Copom de Alta Floresta, pela falta de informação em tempo hábil e assistência aos interessados que se inscreveram e vieram de outros municípios participar do Processo Seletivo, pois não foram comunicados da decisão judicial pela Direção do HRAS, ocorrida três dias antes das provas, o que gerou transtornos e despesas aos participantes.

Após a decisão judicial, em evidente demonstração de retaliação política, a secretaria de saúde, por meio da direção do Hospital Regional, na época sob o comando de Lúcia Tiso, demitiu 11 profissionais sob a alegação de que estavam encerrando contratos temporários, mesmo com a proximidade do Processo Seletivo, que poderia promover a prorrogação dos contratos até que os mesmo fossem readequados.

Em consequência das demissões, cerca de 5 leitos de atendimentos masculinos foram desativados pela direção do HRAS, agravando ainda mais o já combalido atendimento ao público, que tem por obrigação de atender 7 cidades diariamente, sacrificando ainda mais a sofrida população de Alta Floresta e municípios vizinhos.

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