A Polícia Federal impediu jornalistas de atuar durante uma operação sobre fake news nas eleições de 2022, gerando críticas sobre liberdade de imprensa.
A Polícia Federal impediu dois jornalistas de atuarem durante uma operação realizada nesta sexta-feira (14/2), em Cuiabá. O caso ocorreu quando o repórter fotográfico e jornalista Rogério Florentino e a jornalista Arielly Barth tentaram entrevistar o secretário de Assistência Social de Várzea Grande, Gustavo Duarte, na sede da PF.
O ConexãoMT repudia a conduta da PF, afirmando que a ação configura cerceamento à liberdade de imprensa. O site destaca que a atuação jornalística é essencial para a democracia e que qualquer intimidação contra profissionais da comunicação representa um grave retrocesso.
Operação mirou disseminação de fake news
A operação da PF visou combater crimes eleitorais relacionados à disseminação de notícias falsas durante as eleições de 2022. Mandados de busca e apreensão foram cumpridos em Cuiabá e Várzea Grande, resultando na apreensão de celulares e documentos.
As investigações indicam que um grupo produziu e distribuiu vídeos com informações falsas para prejudicar a imagem de um candidato ao governo estadual. Segundo a PF, esse tipo de prática atinge a integridade do processo democrático e pode configurar crime.
Liberdade de imprensa sob ameaça
Entidades jornalísticas e organizações ligadas à defesa da imprensa manifestaram preocupação com o episódio. Segundo especialistas, impedir o trabalho de jornalistas durante uma operação pública compromete o direito da sociedade à informação e levanta questionamentos sobre possíveis excessos na atuação policial.
A Justiça Eleitoral tem intensificado ações contra a desinformação. O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) mantém projetos como o “Fato ou Boato”, que esclarece notícias falsas que circulam durante o período eleitoral.
Reação e cobranças às autoridades
O ConexãoMT exigiu providências dos órgãos competentes para que episódios como este não se repitam. A entidade ressaltou que o jornalismo livre e independente não pode ser silenciado por intimidações ou restrições arbitrárias.
A sociedade civil e entidades de imprensa seguem vigilantes para garantir que a liberdade de expressão seja preservada e que os profissionais da comunicação possam exercer seu trabalho sem interferências indevidas.
ROGÉRIO FLORENTINO – CONEXÃOMT
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