A decisão foi recebida com críticas de governadores de todo o país, que afirmam que o programa é um sucesso e tem melhorado a qualidade do ensino nas escolas.
O governo Lula decidiu encerrar o Programa Nacional das Escolas Cívico-Militares (Pecim), criado pelo governo Bolsonaro em 2019.
O Pecim funciona com a participação de militares e civis na gestão das escolas. Os militares são responsáveis pela disciplina e pela ordem, enquanto os civis são responsáveis pelo ensino e pela aprendizagem. O programa também inclui atividades extracurriculares, como educação física, educação moral e cívica, e educação para o trabalho.
Segundo dados do MEC, o Pecim atende a mais de 192 mil alunos em 203 escolas em todo o país. As escolas participantes do programa têm apresentado resultados superiores às escolas não participantes em todas as áreas, incluindo matemática, português, ciências e história.
O governo Lula afirmou que o Pecim será encerrado por motivos de ideologia. O governo diz que não concorda com a militarização das escolas e que o programa é uma forma de militarizar a sociedade brasileira.
Os governadores e secretários de educação que criticaram a decisão do governo Lula afirmam que o Pecim é um programa de sucesso e que tem melhorado a qualidade do ensino nas escolas. Eles dizem que o governo deve reconsiderar sua decisão e manter o Pecim em funcionamento.
O futuro do Pecim é incerto. O governo Lula afirmou que o programa será encerrado, mas não deu detalhes sobre como isso será feito. Os governadores e secretários de educação que criticaram a decisão do governo Lula afirmam que vão lutar para manter o Pecim em funcionamento.
O Pecim é um programa polêmico, mas também é um programa de sucesso. Os dados do MEC mostram que o programa tem melhorado a qualidade do ensino nas escolas participantes. O governo Lula deve reconsiderar sua decisão e manter o Pecim em funcionamento.
Pelo Twitter, o governador de Minas, Romeu Zema, afirmou que “a tradição, a disciplina e o prestígio de uma das instituições mais respeitadas do mundo, agora se une ao trabalho de ensino dos Mineiros”. “Aqui a educação é sempre prioridade”, escreveu o político do Novo.
O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), anunciou que pretende editar um decreto para regular um programa próprio de escolas cívico-militares e também ampliar as unidades escolares da rede pública que utilizam esse formato em todo o Estado.
“Fui aluno de Colégio Militar e sei da importância de um ensino de qualidade e como é preciso que a escola transmita valores corretos para os nossos jovens. O Governo de São Paulo vai editar um decreto para regular o seu próprio programa de escolas cívico-militares e ampliar unidades de ensino com este formato em todo o Estado”, disse o ex-ministro da Infraestrutura. De acordo com dados do MEC, há 13 unidades em São Paulo.
Da mesma forma, o governo de Santa Catarina anunciou que pretende manter o modelo de ensino nas nove escolas da rede estadual que já adotavam o método cívico-militar – segundo a gestão Jorginho Mello, a continuidade das atividades nessas unidades de ensino está garantida por recursos estaduais.
Em seu perfil no Twitter, Mello, que foi líder do governo Bolsonaro no Congresso, criticou a decisão do governo Lula de encerrar o programa das escolas cívico-militares. “Na semana em que comemoramos a grande vitória da educação, com o Universidade Gratuita, lamentavelmente o Governo Federal anuncia o fim das escolas cívico-militares, criadas pelo presidente Bolsonaro. Acionei a nossa Sec. de Educação para avaliar a manutenção do programa em SC”, publicou.
Em seu perfil no Instagram, o governador de Goiás, Ronaldo Caiado, desmentiu a informação de que encerraria o funcionamento das 76 unidades do Estado. “Confiamos no trabalho que está sendo feito e continuaremos oferecendo educação de excelência aos nossos alunos, sejam eles de colégios cíveis, militares, integrais ou de qualquer faixa de ensino”, afirmou.
Fui aluno de Colégio Militar e sei da importância de um ensino de qualidade e como é preciso que a escola transmita valores corretos para os nossos jovens. O @governosp vai editar um decreto para regular o seu próprio programa de escolas cívico-militares e ampliar unidades de…
— Tarcísio Gomes de Freitas (@tarcisiogdf) July 12, 2023
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Em Minas as Escolas Cívico-Militares continuarão funcionando com Gestão compartilhada dos @bombeiros_MG. A tradição, a disciplina e o prestígio de uma das instituições mais respeitadas do mundo, agora se une ao trabalho de ensino dos Mineiros. Aqui a educação é sempre prioridade.
— Romeu Zema (@RomeuZema) July 13, 2023
Passando aqui para tranquilizar toda a nossa comunidade escolar – pais, alunos, professores e profissionais da educação, quanto à manutenção das Escolas Cívico Militares.
— Cláudio Castro (@claudiocastroRJ) July 13, 2023
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