A senadora eleita Selma Arruda (PSL) afirmou ter sofrido três tentativas de extorsão para ser absolvida no processo por caixa 2 de campanha que tramita no Tribunal Regional Eleitoral (TRE).
Apesar da gravidade da denúncia, a juíza aposentada não cita nomes nem relata se levou o caso ao conhecimento das autoridades competentes.
“Eu já fui três vezes extorquida por causa desta bagunça. Na primeira vez, me pediram R$ 360 mil. Na segunda, R$ 600 mil, e na terceira, me pediram cargos para me absolver neste processo no TRE. Eu não cedo a chantagem, eu não cedo a extorsão e vou continuar lutando. Se a gente ceder uma vez, a corrupção se entranha em você e nunca mais sai de você”…
Declarou Selma, a partir do minuto 18 da live no Facebook realizada ontem (13) à noite.
Além disso, Selma negou ter praticado caixa 2 e abuso do poder econômico.
A senadora eleita também tentou explicar o empréstimo de R$ 1,5 milhão obtido junto ao primeiro suplente Beto Possamai (PSL), na véspera de sua filiação partidária, que está sob investigação do TRE.
Selma começou a live justificando o motivo de sua ausência nas redes sociais. Segundo ela, foi por conta das notícias veiculadas na imprensa. Ela criticou parte da imprensa mato-grossense e negou caixa dois e abuso de poder econômico. Ela disse que tem convicção que será absolvida pela Justiça.
Sem entrar em detalhes do contrato, Selma justificou o empréstimo dizendo que o financiamento da campanha pelo suplente evita o atrelamento com grupos. Por isso optou por não ficar comprometida com nenhum setor que costuma financiar a política no Estado.
“Pra não ficar recebendo dinheiro de setores que eu ficaria amarrada, atrelada, eu optei por ter um suplente que pudesse arcar com estas despesas. Entrevistei e gostei de Gilberto Possamai que financiou toda a campanha de marketing”, completou Selma.
Na live, Selma ainda se comparou ao presidente da República eleito Jair Bolsonaro (PSL) e seu filho, também senador eleito Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), que estão enfrentando denúncias sobre depósitos bancários supostamente irregulares. Neste caso, culpa a imprensa, a esquerda derrotada nas eleições e diz que querem impedi-los de salvar o Brasil.
“Boa parte da mídia está se ocupando para me desconstruir, assim como estão fazendo com o capitão Bolsonaro, porque existe interesse, um contexto para que eu não entre, que quer que Bolsonaro não entre, que Flávio Bolsonaro não entre. Vou dizer uma coisa pra vocês, a esquerda perdeu, mas eles não estão mortos e estão unidos com a velha e podre política, com estes que colocaram o Brasil nesta derrocada. Não vão conseguir nos derrotar”, concluiu.
- Após cassação, 2ª dama de Alta Floresta abandona prefeitura para “empreender” - 5 de maio de 2025
- Cai o ministro de Lula que admitiu roubo nas contas dos aposentados do INSS - 3 de maio de 2025
- Janaina solta o verbo e acusa Fábio Garcia de “molecagem”, após recusa de emendas - 30 de abril de 2025









Adicionar comentário