Nesta quarta-feira (19), o senador Jayme Campos (UB) teceu comentários acerca da sucessão do governador de Mato Grosso, Mauro Mendes (UB). Ele reiterou que a escolha do vice-governador Otaviano Pivetta (Republicanos) é uma decisão pessoal de Mendes, não do seu partido. O governante é também o líder do União Brasil no Estado.
“Mauro Mendes reitera constantemente, inclusive para mim, que o seu candidato é o Pivetta.” Contudo, ele deixou claro que é o representante dele, não do União Brasil. O partido possui um comitê nacional e um regional. Se não, não tenho certeza se isso é terrorismo ou ditadura. Realize política de maneira democrática, honrando os membros e as bases. “Caso contrário, deixarei de fazer política”, declarou o senador.
Jayme Campos também expressou sua preocupação com a possibilidade de uma imposição dentro da União Brasil e propôs um diálogo interno. “Ele é o líder do partido, mas em certos assuntos precisa ouvir a todos nós.” Possuímos diversos parlamentares estaduais, federais, senadores e prefeitos eleitos. Estes indivíduos se encontram à margem? Estamos sob a hegemonia de Hitler ou de Saddam Hussein? Precisamos debater internamente. “Isso de importância não é mais relevante, é um diálogo”, enfatizou.
Embora tenha recebido críticas, Campos admitiu que Mauro Mendes tem um vínculo pessoal com Pivetta e afirmou achar isso “justo”. Contudo, o senador deixou evidente que tem a intenção de trabalhar na formação de uma candidatura e não excluiu a possibilidade de concorrer tanto ao Governo quanto ao Senado em 2026.
Não estou declarando que estou concorrendo, mas que vou construir essa candidatura. Seria natural que eu me candidatasse ao Senado. “No entanto, não vivo da política e não uso meu mandato como um balcão de negócios, como muitos fazem”, afirmou.
Finalmente, Jayme Campos amenizou as especulações acerca da sucessão estadual, declarando que ainda é prematuro para estabelecer conclusões. O pleito ocorrerá em outubro de 2026. Este filme já vi. A política é semelhante a uma nuvem: em poucos segundos, se transforma. “Acabou essa coisa de ‘na marra'”, concluiu.
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