Publicado em 24/06/2019 –
A convocação dos policiais civis de Mato Grosso atende a agenda nacional dos sindicatos que lutam pela valorização e equiparação de benefícios que só estão previstos na PEC do governo Bolsonaro a Polícia Militar, desconsiderando a igualdade de função da Polícia Judiciária Civil e demais setores.

Atendendo a Convocação Nacional, os servidores em Assembleia Geral Extraordinária dos Investigadores de Polícia do Estado de Mato Grosso (SINPOL/MT), o movimento sindical decidiu aderir ao manifesto que deverá contar com a participação de servidores em todo o Estado. A paralisação de um dia, será nesta Terça Feira (25/06), das 13:00 hs às 18:00 hs, e deverá contar com a adesão de outros servidores dos demais setores da segurança pública estadual, não militares, que também serão afetados caso o Proposta de Emenda Constitucional – PEC, enviada ao Congresso pelo presidente Jair Bolsonaro, venha a ser votada e promulgada pelo legislativo. Na lista dos setores de segurança pública que seriam afetados com essa PEC estão, Polícia Judiciária Civil (PJC), Polícia Federal (PF), Polícia Rodoviária Federal (PRF), agentes do sistema penitenciário e guardas municipais. A decisão de paralisar as atividades recebeu aprovação unânime dos policiais que participaram da assembleia. O grupo foi composto por investigadores e escrivães. De acordo com o vice-presidente do Sinpol-MT, Gláucio de Abreu Castañon, o movimento visa mostrar ao Governo Federal a insatisfação na diferenciação do tratamento dado a policiais militares e às outras polícias.
A PEC mencionada por ele é a n. 06/2019, que pretende reformar todo o sistema previdenciário do país, cujo teor é alvo de críticas e protestos pela classe trabalhadora organizada. Militar de carreira, a proposta encaminhada pelo presidente Jair Bolsonaro (PSL) ao Congresso Nacional concede benefícios e regalias aos militares que serão negadas a outras classes da segurança pública. Para o mês que vem, dia 2, os policiais se preparam para participar de um grande movimento nacional em Brasília, com representantes de todas as polícias de todas as Unidades da Federação, onde irão dialogar com os congressistas – deputados federais e senadores – sobre a insatisfação das classes com a proposta. A classe está diante de duas paralisações, ambas à beira de greves. A primeira tem envolvimento nacional, mencionada acima, contra as propostas do Governo Federal. A segunda, por sua vez, é contra ações do Governo do Estado, que não concedeu RGA (Revisão Geral Anual) este ano, em decorrência de um suposto caos econômico. Em ambos os casos, os policiais civis estão com status de Assembleia aberta, estratégia utilizada por órgãos representativos para dar mais celeridade aos trâmites legais para a deflagração de paralisação. O indicativo de greve já foi aprovado. Na lista de cidade que a coordenação do sindicato prevê a paralisação estão, Alta Floresta, Àgua Boa, Barra do Garças, Cáceres, Confresa, Cuiabá, Juína, Pontes e Lacerda, Rondonópolis, Tangará da Serra e Sinop. Nas demais cidades, os servidores do Estado deverão paralisar em frente as delegacias de seu município. |
Com informações do FOLHAMAX
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