A fatalidade ocorreu hoje (06/04 – Sábado), por volta das 01:00 da madrugada, na cidade de Acará, área metropolitana de Belém/PA e interrompeu a passagem de milhares de veículos que circulam no trecho conhecido como Alça Viária do Pará.

A ponte que mede cerca de 860 metros de comprimento, teve 1/4 de seu tamanho desmoronado sobre as águas do Rio Moju, e já havia sido alertada pelas autoridades quanto a sua trafegabilidade comprometida, pois pelo menos dois dos maiores pilares estavam em estado crítico após a colisão de uma balsa com a estrutura da ponte.
Testemunham afirmaram que no exato momento do acidente, pelo menos dois veículos que atravessavam a ponte vieram a cair juntamente com a estrutura no trecho que desabou, equipes do Corpo de Bombeiros e a Capitania dos Portos da Marinha realizam as buscas para confirmar se há sobreviventes ou vítimas no local.
Além dos veículos que supostamente teriam caídos juntos com a estrutura, o concreto desabou sobre uma balsa que foi a causadora do desastre, pois a mesma teria se chocado com um dos dois principais pilares, já comprometidos por colisões anteriores e provocaram a queda da estrutura sobre a própria embarcação.
A embarcação era ocupada por cinco tripulantes e transportava resíduos de dendê extraídos da região e segundo informações do governo do Pará, o momento em que ocorreu a colisão o rio estava com a sua maré cheia, faz endo com que a energia da água impulsionasse a velocidade da balsa que não conseguiu evitar a colisão.
A ponte que foi inaugurada em 2002, já apresentava problemas de corrosão e desgastes em seus principais pilares, de alguns anos pra cá, mesmo antes das colisões acontecerem, tanto que em Janeiro já havia sido vistoriada pelo governo do Estado do Pará, porém continuava em operação.
Apesar disso, em entrevista concedida após o acidente, o governador do Pará, Helder Barbalho declarou a imprensa que não havia qualquer risco sério de desabamento, pois a estrutura não estaria comprometida a ponte de causar dano estrutural suficiente para o desabamento involuntário.
Segundo o governador Helder Barbalho, cerca de 100 milhões serão necessários para as providências emergenciais e serviços de reconstrução do trecho danificado pelo acidente.
Com a queda da ponte os veículos que necessitam transpor o trajeto terão que recorrer ao transporte por meio de balsas, o que já foi providenciado pelo governo que tinha um contingente de três balsa e passou a operar com oito ainda neste Sábado.
O governador disse ainda que, irá acionar a empresa proprietária da balsa que causou o incidente, por meio da Procuradoria Geral do Estado, porém, não divulgou o nome da empresa, a mesma será investigada também pela Capitania dos Portos para verificar se a documentação e licenciamento para navegar e transportar cargas estavam regulares.
A Capitania dos Portos ainda não se pronunciou sobre o acidente e nem sobre a empresa responsável pela balsa que colidiu com a ponte.
VEJA NAS IMAGENS O ESTADO QUE FICOU A PONTE DESABADA:
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