O montante teria sido investido em um esquema de pirâmide financeira e desaparecido. O dinheiro foi repassado pelo CFO, entre os anos de 2021 e 2022, para a empresa Solstic Capital, Investimentos e Participações Ltda., a título de investimentos e fazer render o dinheiro.
Relatório do TCU mostra que, logo após receber os recursos, a Solstic os repassou para fornecedores não identificados, sem que se soubesse o verdadeiro destino dos R$ 40 milhões. O caso foi revelado pelo portal Metrópoles na última quarta-feira (14/05).
O CFO é a entidade responsável pela regulamentação e supervisão da prática da odontologia no Brasil. A autarquia coordena e supervisiona os Conselhos Regionais de Odontologia (CROs) em todos os estados e no Distrito Federal. Com sede em Brasília, representa mais de 797 mil cirurgiões-dentistas, clínicas, empresas e outros profissionais da área de saúde bucal. As anuidades variam entre R$ 54,79 e R$ 547,93, dependendo da categoria.
A Solstic Capital, Investimentos e Participações Ltda. era controlada por Flávio Batel, falecido em circunstâncias suspeitas em novembro de 2024. Após a morte do empresário, a empresa foi encerrada, sem que o valor investido fosse devolvido ao CFO.
As irregularidades financeiras teriam sido praticadas por membros da atual e de antigas diretorias do Conselho. De acordo com denúncias de servidores e testemunhas do caso, os aportes financeiros na Solstic partiram de decisões da diretoria do Conselho, então composta por Juliano do Vale (presidente), Luiz Evaristo Volpato (tesoureir…
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