Bruno Felipe / Da Reportagem
Após comentários polêmicos sobre a menina de 10 anos que foi estuprada pelo tio e ficou grávida, o Padre Ramiro, Pároco da Igreja Católica de Carlinda, terá que prestar esclarecimentos à Polícia.
Nesta semana, através de suas redes sociais, o Padre disse que a menina “gosta de dar” e que teria compactuado com o crime cometido. A vítima passou por um procedimento de aborto, fato este que teria sido o estopim para os comentários despeitosos do padre, o qual ele mesmo tratou como “sua opinião”. O Ministério Público de Mato Grosso requisitou a instauração de um procedimento investigativo criminal contra o padre para que a Polícia Civil investigue “possível cometimento de crime de apologia ao estupro, na modalidade de incentivo”. O MP, por meio da promotora de Alta Floresta, Laís Rezende enviou à igreja um ofício para que informe as providências administrativas de apuração da conduta do pároco. A requisição chegou até as mãos do Delegado Pablo Bonifácio, da Delegacia Judiciária de Polícia Civil de Alta Floresta, no início da manhã da última sexta-feira, dia 21. Em entrevista para a imprensa local, Dr. Pablo disse que o posicionamento do padre ultrapassou os limites da liberdade de expressão e pode-se dizer que ele acabou “promovendo uma incitação e uma promoção à este delito”, afirmou o delegado, tendo em vista que a região possui alta incidência de tais crimes. A informações é de que a polícia tem o prazo de 05 dias para ouvir o padre. (Com informações Rádio Progresso) |
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