Bruno Felipe / Com informações G1
De acordo com a Controladoria Geral do Estado (CGE), cerca de 735 Servidores públicos receberam o auxílio emergencial do governo federal de forma irregular e agora, terão que dar explicações à CGE.
O auxílio só poderia ser pago para quem estava sem renda durante a pandemia, mas alguns servidores receberam automaticamente o auxílio porque faziam parte do Cadastro Único do governo federal, recebendo sem nem mesmo fazer o pedido. Ao todo, os agentes públicos receberam juntos cerca de R$ 453,6 mil só no mês de maio. Todos eles estão sendo notificados e devem devolver o dinheiro ou justificar o recebimento. O auditor da Controladoria Geral do Estado, Wander Lima, conta que 94% receberam de forma automática. “Foram identificados 735 servidores e 94% desses servidores receberam de forma automática, ou porque estavam no Cadastro Único do governo porque recebem abaixo de R$ 3.135 ou porque estavam inscritos no programa Bolsa Família. Quarenta e um servidores acessaram o aplicativo e fizeram a solicitação de forma espontânea”, afirma. Wander ressaltou que os servidores que estão no Cadastro Único terão que comprovar que eles deveriam permanecer nesse cadastro único, ou seja, que a única renda da família é abaixo de R$ 3.135. “Aqueles que estão no Bolsa Família, de igual forma, tem que demonstrar porque eles estão no Bolsa Família. Agora o servidor federal que não se enquadra na lei federal que concediam o benefício tanto para quem estava no Bolsa Família, tanto para quem estava no Cadastro Único, esses sim, vão ter que devolver o valor recebido até o momento”, afirma. Para fazer a devolução do valor recebido de forma indevida, a pessoa deve acessar o site onde são disponíveis os procedimentos para a devolução do auxílio. |
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