Na contra mão da popularidade, os ministros do Supremo Tribunal Federal, por iniciativa do ministro Dias Tóffoli, presidente da casa, decidiram declarar guerra aos internautas que se propõem a falar mal ou produzir campanha em desfavor da suprema corte brasileira.
Segundo o ministro Tóffoli, tais pessoas deverão ser investigadas por meio de inquéritos abertos pelo próprio STF e julgadas pelos mesmos ministros supostamente ofendidos.
Para assumir o papel de fiscal dos processos que serão abertos, foi sorteado o ministro Alexandre de Moraes, mais novo integrante da corte que contará com o suporte de dois delegados da Polícia Federal destacados pelo STF.
Já de cara, ministro Alexandre de Moraes, decretou ontem (21) medidas para bloquear qualquer conta na internet que estiver dedicada a atacar o tribunal.
INÍCIO DAS INVESTIGAÇÕES
De acordo com O Globo, o ministro já ordenou buscas em São Paulo e Alagoas como primeira diligência do inquérito aberto para investigar ataques à Corte. Moraes também acredita que as mensagens de ódio sejam sustentadas por grupos interessados em desestabilizar o trabalho do STF.
O inquérito aberto está em sigilo, por isso, não foi possível encontrar mais detalhes — foi aberto pelo presidente do tribunal Dias Toffoli, porém, a Delegacia de Crimes Virtuais de São Paulo faz apoio aos movimentos de Moraes.
Além da delegacia, delegados da Polícia Federal e Polícia Civil auxiliam nos trabalhos. O ministro Alexandre de Moraes adicionou que a participação de delegados é necessária para a investigação de notícias falsas (fake news), comunicações de crimes falsas, denúncias caluniosas e ameaças.
Moraes ainda comentou se aparecerem suspeitas contra pessoas sem direito ao foro especial, a investigação será transferida para a primeira instância do Judiciário.
Vale relembrar que o cerco também aperta no WhatsApp : a quebra de sigilo de mensagens no WhatsApp para fins de investigação criminal precisa virar prioridade no Supremo Tribunal Federal (STF). É o que acredita o ministro Edson Fachin, em pedido ao presidente da corte, Dias Toffoli.
Segundo a Folha de SP, em ofício enviado ao gabinete de Toffoli na última sexta-feira (15), o ministro Fachin sugere que a quebra do sigilo do WhatsApp seja colocada na pauta de julgamentos do plenário no segundo semestre deste ano.
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