As duas vítimas desta vez são pessoas de amplo conhecimento da população de Alta Floresta pelos seus feitos e conquistas ao longo da vida dedicada ao município.
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A confirmação das mortes do investigador de Polícia Civil – IPC, Marco Aurélio de Almeida, 43 anos, pai dois filhos, natural de Coxim – MS, assim como da pioneira e empresária alta-florestense, Jeni Custódia Leal, 68 anos, natural de Lajes – SC, Mãe de 9 filhos (5 mulheres e 4 homens), dentro os quais o jornalista Lindomar Leal e a Prefeita de Carlinda Carmem Leal, além de ser esposa do veterano da comunicação no norte Mato Grosso, Ademar Leal. Deixam uma lacuna e um marco muito forte na escala da doença em nosso município, pois em pouco mais de um ano de pandemia mundial, nos últimos dois meses o avanço da contaminação e número crescente de mortes superou em quantidade o que havia levado 10 meses para acontecer. Aos parentes fica a dor inexorável de saber que jamais terão de volta seus entes mais amados, e aos amigos e toda população de Alta Floresta fica o grande alerta de riscos e a reflexão sobre o quanto de cuidado estamos tomando para com nossas famílias no sentido de prevenir e colaborar para que esse vírus não se alastre com tanta facilidade entre as pessoas. Após a notícia do falecimento dessas duas vítimas, centenas de manifestações de amigos e conhecidos começaram a circular pelas redes sociais e grupos de Whatsapp, além de Notas Oficiais de solidariedade de órgãos públicos e entidades a que estas vítimas faziam parte, entre elas, a Diretoria Estadual da Polícia Judiciária Civil, em nome do diretor, Rodrigo Bastos, a Associação Nacional de Advocacia Crminal – ANACRIN – MT, e outros. |
LEIA AQUI A NOTA OFICIAL DA POLÍCIA JUDICIÁRIA CIVIL DE MATO GROSSO
“Um policial vocacionado e sempre pronto para as missões que a profissão pedia. Assim é definida a carreira do investigador da Polícia Civil de Mato Grosso, Marco Aurélio de Almeida, 43 anos. Ele morreu nesta sexta-feira (12.03), em Alta Floresta, norte do estado, em decorrência de falência dos órgãos causada pela covid-19.
Marco Aurélio foi hospitalizado após diagnóstico de covid, no início de março, em um hospital de Alta Floresta e intubado. Logo depois, no dia 05 de março ele foi transferido para uma Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) e dois dias depois seu quadro de saúde se agravou.
A instituição policial lamenta a morte do investigador, que dedicou sua trajetória de vida à profissão que abraçou em março de 2001, quando ingressou nos quadros da Polícia Civil. Nesta sexta-feira ele completaria 20 de carreira e deixará muitas saudades aos amigos e colegas que fez ao longo de sua carreira e exemplo de comprometimento e dedicação ao trabalho que exerceu durante as duas décadas em que atuou na profissão.
Integrante do Grupo Armado de Resposta Rápida (Garra) da Regional de Alta Floresta, Marco Aurélio era um investigador de polícia vocacionado, como define a delegada regional Ana Paula Reveles. “Sempre pronto e à disposição para qualquer missão. Era muito companheiro, amigo e querido pelos colegas de profissão. Deixará muitas saudades”, afirma entristecida a delegada com quem ele trabalhou muitos anos. “Estamos muito tristes. É uma irreparável perda”.
Para o delegado Rodrigo Bastos, diretor Metropolitano da Polícia Civil e que atuou em Alta Floresta, Marco Aurélio foi um profissional corajoso e companheiro em todos os momentos. “O investigador e amigo Marco Aurélio era um servidor público na melhor acepção da palavra, pois não media os riscos para desempenhar suas funções e servir à comunidade. Sua coragem e companheirismo deixarão um vácuo nos quadros funcionais de nossa instituição”, declarou o delegado.
O corpo de Marco Aurélio será sepultado em Alta Floresta. Aos familiares, amigos e colegas de profissão do investigador, a Polícia Civil externa condolências e lamenta a perda do profissional dedicado que ele sempre foi, honrando a carreira que escolheu.”
(http://www.portaldosjornalistas.com.br/jornalista/danny-bueno).
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