Há também equipes espalhadas em outros pontos da esfera governamental na cidade do Rio de Janeiro.
De acordo com a Polícia Federal (PF), a “Operação Placebo” tem por objetivo apurar indícios de desvios de recursos destinados ao combate à pandemia do novo coronavírus (covid-19) no estado do Rio. Estão sendo cumpridos 12 mandados de busca e apreensão, expedidos pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), nos estados de São Paulo e do Rio de Janeiro. |
As investigações indicam a existência de um esquema de corrupção envolvendo uma organização social contratada para a instalação de hospitais de campanha e servidores da cúpula da gestão do sistema de saúde do estado do Rio. ATUALIZAÇÕES: A residência oficial do governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel (PSC), e no escritório de advocacia onde atua a mulher dele. Também há ordens judiciais cumpridas em um imóvel no bairro do Grajaú, na zona norte do Rio, que seria a residência pessoal de Witzel. A operação, nomeada Placebo, investiga indícios de desvios de recursos públicos enquanto vigora o estado de emergência de saúde pública em decorrência do novo coronavírus. Witzel é alvo das investigações. A operação foi pedida pelo procurador-geral da República, Augusto Aras. O STJ (Superior Tribunal de Justiça) autorizou 12 mandados de busca e apreensão. Desses, dez são cumpridos no Rio de Janeiro e dois, em São Paulo. De acordo com o STJ, o processo corre em segredo de Justiça. O despacho autorizando a operação é do ministro Benedito Gonçalves. Em nota, Witzel disse não haver “absolutamente nenhuma participação ou autoria minha em nenhum tipo de irregularidade nas questões que envolvem as denúncias apresentadas”. Sem citar nomes, o governador apontou vazamento da operação por deputados bolsonaristas e disse que isso oficializa interferência do presidente Jair Bolsonaro.
Esquema em hospitais de campanha Segundo a PF, investigações apontam para a existência de um esquema de corrupção envolvendo uma organização social contratada para a instalação de hospitais de campanha e servidores da cúpula da gestão do sistema de saúde do estado do Rio de Janeiro. A gestora de hospitais de campanha, Iabas, foi um dos alvos da operação de hoje. Agentes da PF foram a um escritório da empresa na capital paulista. Procurada, ela ainda não se manifestou sobre a ação. A suspeita é de que a gestora fraudou documentos e superfaturou o valor dos insumos. O esquema também teria usado empresas de fachada. “A ação teria a participação de agentes públicos, incluindo gestores da Secretaria Estadual de Saúde, responsáveis pelo processo de compra”, diz a Procuradoria.
O governo fluminense não entregou todos os hospitais de campanha prometidos. A Justiça chegou a abrir prazo para que todos os leitos livres dos hospitais de campanha sejam colocados em operação para atendimento imediato de pacientes da covid-19. Witzel prometeu entregar os hospitais após a ação judicial. As investigações têm como base provas obtidas pela Polícia Civil, Ministério Público Estadual e o Ministério Público Federal. Esses elementos foram compartilhados com a PGR. |
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