Segundo os dados de satélites, sistematizados pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), o número de focos de calor aumentou 41,57% em Mato Grosso em 2019, se comparado ao mesmo período do ano anterior.
Em Alta Floresta, bem como em toda região norte do Estado de Mato Grosso, há mais de 90 dias sem chuvas, fica cada dia mais alarmante o risco de queimadas constantes, a mais recente, ocorrido na MT 208, próximo a Carlinda, mas, dentro dos limites de Alta Floresta, que segundo informações do próprio secretário de Desenvolvimento e Meio Ambiente do município, Sergio Passos, que responde pelo aterro sanitário municipal, a causa de um incêndio de grandes proporções ocorrido no último dia 08/08 (Quinta), foi criminosa, e já está sendo investigada pela prefeitura e autoridades policiais. Na verdade, o que deveria funcionar como o aterro sanitário do município se transformou em um “lixão” a céu aberto, que já há muito tempo perdeu o controle e a segurança por parte do poder público municipal, pois em caso de incêndios, como o que ocorreu na semana passada, algumas fazendas que fazem divisa com o espaço, são facilmente atingidas pelos danos causados, como é o caso da Fazenda Yamashita, vizinha do aterro, o incidente, sendo ele criminoso ou não, trouxe enormes prejuízos aos proprietários rurais, que tiveram sua propriedade invadida pelo fogo e perderam cerca de 30 hectares de terra e pasto, bem como um “Curral Circular”, popularmente conhecido como “Mangueira”, para manejo de gado, a porteira da propriedade e boa parte da cerca. O proprietário da fazendo, Ricardo Yamashita, concedeu entrevista ao jornalista Oliveira Dias da TV Nativa (Record), e afirmou somente após o fogo ter tomado grande parte de sua propriedade é que a prefeitura enviou maquinário ao lixão, para tentar combater o incêndio que já não tinha mais controle, maquinários esse que deveriam estar constantemente presente no lixão para evitar o alastramento de fogo em casos como esses, pois já existe um acordo com o Ministério Público estadual, aonde a prefeitura assumiu todos os riscos e comprometeu-se a manter um sistema eficiente de segurança em casos de incêndios. Para o proprietário os prejuízos são incalculáveis, além da destruição da matéria orgânica do solo, segundo ele, a fazenda vai levar muito tempo para restaurar a condição em que estava o capim, a plantação de milho e a estrutura física que foi consumida pelo fogo, sem falar no impacto ambiental causado pela poluição que reflete diretamente na saúde de moradores nos bairros do município e em décadas de recuperação da flora e fauna que existiam no local. Ainda segundo o proprietário da fazenda, para debelar o fogo em sua propriedade contou com dez funcionários, e mesmo assim foi impossível evitar que a destruição de suas terras, somente após várias horas de incêndio é que a prefeitura enviou o caminhão da Brigada Municipal, que não pode fazer praticamente nada para ajudar. |
DESTRUIÇÃO DA PROPRIEDADE EXIBIDA NO PROGRAMA “BALANÇO GERAL”:
IMAGENS DO DIA DO INCÊNDIO NA PROPRIEDADE:
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Os dados estão no Informativo do Batalhão de Emergências Ambientais do Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso (CBMMT), publicado nesta sexta-feira (09.08). A comparação toma por base o período de 1º de janeiro até o dia 31 do mês de julho de cada ano. Com esses dados a população precisa ficar em alerta para evitar o agravamento desse quadro. O CBMMT já atendeu a 660 incêndios em vegetação (terrenos urbanos e incêndios florestais) somente neste mês de julho. Para comparar com meses fora da temporada de incêndios florestais, de janeiro até abril foram 136 incêndios em vegetação em todo o estado. Os atendimentos a incêndios em vegetação de julho são quase 20 vezes maiores que a média dos quatro primeiros meses. Mato Grosso não está sozinho nesse crescimento. Na Amazônia Legal houve um acréscimo de 41,77%, no mesmo período (0,2% a mais que MT). O Brasil também apresenta uma elevação na quantidade de focos de calor, chegando a e 27,91% de crescimento em relação a 2018. Desde quinta-feira (08.08) o Batalhão de Emergências Ambientais está combatendo um incêndio no Parque Estadual da Serra de Ricardo Franco, em Vila Bela. A unidade de conservação estadual se localiza na fronteira com a Bolívia e possui duas das mais altas cachoeiras do estado. Sem previsão de chuva ou de redução da temperatura até o final de agosto, a população precisa colaborar com os órgãos de fiscalização e controle para que não se repita o quadro dos anos de 2007 e 2010, anos mais lembrados pela fumaça intensa. (Com informações de: Augusto Pereira | CBMMT – Foto: Comitê do Fogo) |
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