Centrão assume a defesa de Bolsonaro e disparam, “não haverá Impeachment”, agrupamento de siglas como PP, PL, Republicanos, PTB, Solidariedade e PSD defendem o presidente.
Destoando até de apoiadores de Jair Bolsonaro que nesta sexta-feira (24) manifestaram críticas, o centrão assumiu a linha de frente da defesa do presidente da República e diz não haver, por ora, clima para impeachment. Líderes do agrupamento de siglas como: Solidariedade, PP, PL, Republicanos, PTB e PSD – esse último nega fazer parte oficialmente -, passaram as últimas semanas em encontros com Bolsonaro, que projetam a expansão da distribuição de emendas a essas legendas com o objetivo de criar uma base mínima que evite, exatamente, o desenrolar de um processo de Impeachment. Em linhas gerais, a maioria afirma ainda que a crise aberta agora reforça a necessidade de uma aliança em torno do presidente. Para o deputado, que integra a legenda comandada por Valdemar Costa Neto (PL), é preciso haver harmonia nesse momento.
A mesma linha de moderação é defendida pelo deputado Paulo Pereira da Silva, presidente do Solidariedade.
Políticos desse bloco, vários deles são críticos da atuação de Sergio Moro, e mantiveram uma atuação contrária a seus interesses depois que ele assumiu o Ministério da Justiça. No início do governo Bolsonaro, o centrão participou de articulações para retirar das mãos de Moro o comando do Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras). Agora, alguns desses políticos questionam nos bastidores as declarações feitas por Moro ao anunciar sua saída do governo – indício de que o bloco está disposto a rebater o ex-juiz para dar respaldo político a Bolsonaro. Um processo de impeachment só tramita com autorização do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), que, embora hoje rompido com Bolsonaro, não tem demonstrado a menor disposição, dizem integrantes do centrão, de deflagrar o processo. Caso haja essa autorização, é preciso o voto de pelo menos 342 dos 513 deputados para que o Senado seja autorizado a processar o presidente, momento em que ele seria afastado do cargo. O centrão reúne um bloco de deputado que, somados aos bolsonaristas remanescentes no PSL, está em torno de 190 parlamentares, ou seja, pouco mais do que o mínimo necessário para barrar eventual processo (172). Presidente do PTB e um dos mais novos defensores de Bolsonaro, o ex-deputado Roberto Jefferson, disse lamentar a saída de Moro do governo, mas também adota um tom de cautela.
Jefferson, no entanto, criticou o momento da demissão. “O Moro deu um banho de água fria no Brasil. A ação dele foi tão ruim como a invasão do vírus da Covid-19. Não era hora de ele sair.” Ele afirmou ainda, não acreditar em um pacto de governabilidade entre Bolsonaro e o centrão.
Alguns dos líderes do centrão concordam com o diagnóstico de que Bolsonaro sai fragilizado do confronto aberto com Moro e, por isso, precisará ainda mais do apoio desses parlamentares. Isso faz com que o passe do bloco se valorize nas conversações com o Palácio do Planalto. |
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