Após ter saído do hospital, o médico foi encontrado pela PM desacordado, em um hotel de luxo com mais porções de substâncias análoga a cocaína.
O caso em questão gerou a lavratura de duas ocorrências distintas (nº 2023.255.515 e nº 2023.255.588 – recebidas pela Delegada Paula de Fátima Moreira Barbosa), diante da gravidade e perigo que representou perante a vida de terceiros e do próprio médico, conhecido como Dr. Monir Saleh, natural do Estado de São Paulo, e contratado no mês de Agosto, pela empresa que está a frente setor de ginecologia do Hospital Regional de Alta Floresta.
O fato original, da primeira ocorrência, se deu no último Sábado (9/9), por volta das 16:30h, no interior do Hospital Regional de Alta Floresta, onde relatos da própria direção clínica, afirmam que o médico Monir Saleh passou a ser “vigiado” após ter recebido visita de um suspeito que havia lhe entregado um “objeto estranho” na porta do hospital, diante das suspeitas, o diretor clínico do Hospital regional Albert Sabin – HRAS, Dr. Duarte Antônio de Paula Xavier Fernandes Guerra, decidiu acompanhar de perto trabalho do médico e percebeu que este apresentava visíveis sinais de instabilidade psico-motoras, com falas desconexas, agitado, trêmulo e cambaleante com princípio de desmaios.
Ao perceber a impossibilidade de trabalho do médico, o Dr. Duarte interviu imediatamente, impedindo fisicamente que o mesmo desse entrada na sala de cirurgia onde seria realizada uma cesariana, diante do impasse o médico esbravejou, pegou suas coisas a abandonou o plantão sem permitir que fosse examinado ou auxiliado pelos colegas, saiu as pressas e pegou um Uber.
Após a saída do repentina do funcionários do hospital fizeram uma vistoria no alojamento do médico e perceberam que ele havia deixado para trás um envelope com substância análoga a cocaína, o que aumentou as suspeitas quanto ao estado do médico.
Mais drogas no hotel e nariz com hematoma
Diante dos fatos e preocupado com o estado do médico, pois o mesmo não é morador de Alta Floresta e seu estado inspirava cuidados, o Dr. Duarte, decidiu solicitar apoio da Polícia Militar para registrar o ocorrido, bem como para acompanha-lo atrás do médico Monir Saleh, em um hotel luxuoso do setor G, onde após a confirmação de que o médico estaria em seu quarto, a Polícia Militar se dirigiu até o apartamento, bateu na porta, mas, o médico não respondia, ao girar a maçaneta perceberam que a mesma estava aberta e encontraram o médico desacordado, que acabou acordando com a presença da Polícia, que constataram dentro do apartamento que havia mais drogas (substância análoga a cocaína), em posse do médico, na forma de um invólucro aberto em cima da escrivaninha e vestígios da mesma substância na camiseta e no nariz do médico. O boletim narra também que, o mesmo foi conduzido para a delegacia, já com um hematoma na altura do nariz.
A quantidade de drogas apreendidas ainda está sob apuração da Politec que até o momento não divulgou a a pesagem, que será relatado após um laudo preliminar.
O médico foi conduzido para a Delegacia Municipal da Polícia judiciária Civil – PJC/MT, sem o uso de algemas e liberado após a assinatura de um Termo Circunstanciado, ao qual poderá que responder em liberdade.
A reportagem do MatoGrossoAoVivo tentou conseguir o contato do médico nenhuma informação para contato foi fornecido nem pelo Hospital Regional e nem pela Secretaria de Saúde do Estado de Mato Grosso, deixando o espaço aberto para qualquer manifestação futura do mesmo.
O que diz a SES-MT
Em Nota, a Secretaria de Estado de Saúde (SES-MT) se posicionou a respeito do ocorrido:
A Secretaria de Estado de Saúde (SES-MT), informa que o profissional não integra mais a equipe médica do Hospital Regional de Alta Floresta. A SES esclarece que a unidade de saúde registrou no dia 09.09 um Boletim de Ocorrência contra o médico, que apresentava sinais instáveis de consciência e equilíbrio, além disso, a direção do hospital também denunciou o caso para o Conselho Regional de Medicina (CRM) para as devidas providências.
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