O Sindicato dos Investigadores de Polícia do Estado de Mato Grosso- SINPOL, cansado de tentar negociar com o novo governo que se mostrou irredutível na questão dos atrasos salariais, produziu um vídeo temático aonde mostra os danos econômicos e emocionais causados aos servidores e as seus familiares.Segundo a presidente do sindicato Edleusa Mesquita, o sacrifício imposto aos servidores no cumprimento do dever em prol da sociedade é incalculável.
O sindicato defende toda esfera da Polícia Judiciária Civil do Estado de Mato Grosso, conhecida como Polícia Civil que hoje comporta um efetivo de milhares de servidores que trabalham em condições precárias e pra piorar a situação nos últimos meses as empresas que locam as viaturas dos agentes suspenderam a frota agravando ainda mais crise no setor da segurança. ASSISTA O VÍDEO DO SINPOL PUBLICADO ESSA SEMANA: Os servidores públicos de Mato Grosso em geral seguem descontentes com a decisão de escalonamento no pagamento de salário e do parcelamento do 13°, anunciada pelo governador Mauro Mendes (DEM) em sua primeira semana de Governo. Há fortes rumores nas áreas sindicais que no início do mês de fevereiro, se nada for resolvido pelo governo, os principais setores entrarão em greve geral para forçar uma negociação diante da forma arbitrária que o governador Mauro Mendes vem agindo com o funcionalismo estadual. A crise com os servidores públicos, que vem desde o mandato passado, voltou no início deste ano após Mauro Mendes, alegando não ter dinheiro em caixa, decidiu escalonar os salários dos servidores públicos, referente ao mês de dezembro que irá ser quitado 100% da folha somente no dia 30 de janeiro. Além do escalonamento, o governador também decidiu parcelar o 13° de parte dos servidores que ainda está em atraso. Nesta sexta-feira (11), em entrevista a Rádio Vila Real, Mendes declarou que uma greve não ajudaria em nada o processo equilíbrio das contas do Estado e que os servidores “precisam entender que todos os setores vão precisar de sacrifícios para que Mato Grosso melhore sua situação financeira”. O governador também afirmou que já estuda decretar estado de calamidade financeira por conta da difícil condição que seu governo, com menos de duas semanas, está vivendo. |
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